Domingo, 17, às 9h, o descuido pode ter sido a causa da morte da aposentada Luiza Moraes Peres Ramalho, 83 anos, que residia na rua Joaquim Machado, no Jardim Oriente, em Tupi Paulista. Ela varria a calçada em frente da casa onde morava, quando foi atropelada pelo Toyota Corolla, 2010, marrom, do genro dela, F.R., 60 anos, que reside em Campo Grande, MS.
De acordo com o boletim da polícia, o genro colocou o veículo, cujo câmbio é automático, na garagem da residência.
Como de costume, o carro foi estacionado normalmente e com a posição do câmbio em “3 D”.
O genro estacionou o Corolla na garagem e entrou na casa, mas não teria puxado o freio de mão.
O automóvel se movimentou e desceu a rampa em marcha a ré, atingindo o portão derrubando-o e em seguida atropelou Luiza Moraes que sofreu lesões na cabeça.
A aposentada ficou embaixo do veículo que teve que ser removido para a retirada dela.
Populares socorreram a aposentada e o portão foi colocado no outro lado da calçada; gritaram para que o genro movimentasse o carro um pouco a frente para que o socorro fosse facilitado.
A aposentada foi socorrida em uma ambulância e com o apoio do médico Onésio Francisco, vizinho dela.
Luiza Moraes ao ser socorrida ainda estava com vida e consciente, mas não resistiu aos ferimentos e morreu.
Ontem, 18, de manhã, o delegado Aderson Moisés Viera afirmou a reportagem que instaurou inquérito no caso para apurar crime de homicídio culposo (sem a intenção de matar), em virtude de o genro ter esquecido o carro sem puxar o freio.
