A chuva e os fortes ventos que atingiram Adamantina na tarde do último domingo impediram a realização do I Festival de Bandas e Fanfarras. A atividade foi interrompida durante a apresentação do grupo de músicos da cidade de Brejo Alegre. Debaixo de forte chuva, o maestro ainda concluiu a execução da terceira peça.

O maestro da cidade de Presidente Venceslau ainda insistiu e levou sua banda para o Paço Municipal, onde realizou emocionante apresentação para o público presente. Após aguardar a melhora das condições climática por cerca de uma hora, os organizadores em reunião com representantes de todas as corporações participantes, decidiram cancelar o evento promovido pela Secretaria Municipal de Cultura e Turismo.
Segundo o diretor da secretaria de Cultura, Luís Graboski, a previsão climática pelos principais órgãos climatológicos era de apenas 10 milímetros, mas em pouco tempo foi registrada intensa chuva e forte vento que prejudicaram a continuidade do evento. “Por precaução, principalmente para garantir a integridade dos músicos e maestros, mas também para evitar prejuízos financeiros com a danificação de equipamentos musicais, decidimos suspender o evento por um período”, revela Graboski. “Após um período e sem melhora das condições, decidimos cancelar a atividade, que será agendada para outra data”, completa.
Além do grupo de Brejo Alegre, que não concluiu sua apresentação, outras cinco bandas da região, incluindo a anfitriã Bamad (Banda Marcial de Adamantina), não se apresentaram. Deixaram de realizar a apresentação as bandas de Regente Feijó – marcial e percussão; de Taciba, Santo Anastácio, Flórida Paulista.
Todos os músicos presentes foram recepcionados na Emef Navarro de Andrade, onde foi servido jantar preparado pela organização. “Uma refeição simples, mas feita com muito amor e carinho pelas maravilhosas merendeiras da escola e servida por todos os voluntários da organização do evento”, revela Graboski. 
Apesar da chuva e do cancelamento, o diretor de Cultura classificou o evento como positivo, pela ampliação do respeito entre as corporações, da amizade e da compreensão demonstrada pelas mesmas. “Foi desapontador preparar um evento com todo carinho e envolvendo muitas pessoas de diversas cidades”, afirma Luís Graboski. “Não vamos deixar de dar continuidade pelo simples fato de ter chovido na primeira edição”.
Segundo o diretor de Cultura, o evento será mantido em reconhecimento ao trabalho e importância da Banda Marcial de Adamantina na cena de bandas do interior, “fruto do trabalho sério e dedicado por parte do maestro Valter, da coreógrafa Kátia e da dona Ilda, que é a mãezona da turma e todos os membros, pais e colaboradores em geral, sempre com apoio integral da Secretaria de Cultura e Turismo”, finaliza.