Logo após a partida que deu o acesso ao Palmeiras, no último sábado, 26, o presidente Paulo Nobre prometeu que procuraria o treinador Gilson Kleina nesta semana para falar sobre a renovação de seu contrato, que termina em dezembro. No entanto, até o momento, nada disso aconteceu e o futuro do comandante alviverde segue indefinido.
“Não fui procurado. Mas jamais vou vir aqui e estipular data. Tanto o meu futuro quanto o do Palmeiras seguem abertos, e o importante é que seja o melhor para a instituição. Se o melhor para o Palmeiras for a nossa continuidade, assim será. Senão, segue a vida”, declarou Kleina.
O técnico do time do Palestra Itália reafirmou que não está ouvindo propostas de outros clubes e que vai esperar a definição do Palmeiras. “Não vou me dispor no mercado tendo contrato com o Palmeiras. Se não acontecer, vou para casa com a mesma lisura que tive quando vim, não vou abrir mão dela até o final. Como vou abrir negociação sendo que tenho vínculo com o Palmeiras?”, questionou.
Kleina disse que está tranquilo e não quer apressar as coisas. “Falam muito de renovação, mas fico com os pés no chão, sereno. Sou do perfil da razão, fazendo o meu melhor para o jogador fazer o seu melhor. Essa é uma situação que temos que deixar para outro momento. Obtivemos o primeiro objetivo, o acesso, e agora vamos fazer de tudo pelo segundo, que é o título. Jamais vou estipular data”, disse.
Por fim, embora admita que no palmeiras atingiu outro patamar como profissional, não descartou dirigir uma equipe menor caso saia do clube. “Não teria problema pegar uma equipe mediana, não vou desmerecer nenhum clube. Se aceitei, vou fazer o meu melhor. Mas é impossível ficar em uma potência como o Palmeiras por acaso, e quero me consolidar nesse patamar. Se não acontecer, vou reconhecer e me reavaliar”, finalizou.