O líder do núcleo de atendimento habitacional do CDHU de Presidente Prudente, Belvino Bento de Souza Filho, anunciou na manhã de ontem, 16, durante encontro com mutuários para sorteio de endereços das 336 casas em construção nos conjuntos habitacionais G1, G2 e G3, a entrega de 146 casas para este mês. A outra metade deverá ser entregue em fevereiro do próximo ano.
Na previsão do representante regional da companhia, antes da virada do ano, pelo menos metade dos mutuários deverá passar a virada de ano em suas casas.
Sobre o andamento das obras de conclusão desenvolvida pela empreiteira Sanches e Aquino, sediada em Paulicéia, ele ressaltou que com a nova licitação para contratação dessa nova empreiteira houve uma celeridade muito boa ao passo de assegurar a entrega de casas para este mês, dentro do cronograma um pouco adiantado.
Na segunda etapa de entrega de casas, prevista para fevereiro, Filho alertou que a fase de obras dos imóveis depende muito do lado externo e com a chegada do período de chuvas poderá atrasar um pouco.
O representante do CDHU não confirmou se as primeiras unidades habitacionais serão entregues pelas mãos do secretário de Estado da Habitação, Silvio Torres, e pelo governador Geraldo Alckmin. Apenas informou a ‘previsão’ da vinda do secretário-adjunto da Habitação, Marcos Rodrigues Penido.
FISCALIZAÇÃO – “Vender casa do CDHU é como vender qualquer benefício. Então, a nossa função como [representantes] Governo do Estado de São Paulo é combater qualquer tipo de irregularidade”, disse em reposta ao questionamento da reportagem sobre casos de mutuários que planejam vender a casa nem entregue ainda.
“Aqui em Panorama, especificamente, só se ouve falar, não temos nenhum caso concreto. Na medida em que chegar a denúncia e conseguirmos fazer a apuração para interceptar algum documento, alguma coisa nesse sentido, certamente nós desclassificaremos a pessoa que estiver fazendo esta venda do imóvel considerada ilegal”, disse.
De acordo com o CDHU, na entrega das casas, será feita uma fiscalização para levantar este tipo de irregularidade. Ação que, segundo a companhia, é feita em todo o Estado de São Paulo, em parceria com o Ministério Público.
“A CDHU tem trabalhado duro e firme para garantir que aquele que precisa realmente tenha a casa e assegurar que não haja irregularidades de venda da casa”, destacou.