Imagens postadas recentemente em uma rede social na internet, mostrando vários cachorros mortos e descartados no aterro sanitário de Adamantina, geraram revolta nos internautas. Entretanto, o tema reavivou uma discussão antiga sobre a destinação de local para acolhimento e tratamento adequado de cães e gatos, em Adamantina; o que existe, atualmente, apenas de modo informal no município.
As imagens foram divulgadas na sexta-feira, 6, e chegou até autoridades locais. “Ainda na sexta-feira, logo após tomar ciência da publicação/denúncia, uma equipe do Controle de Vetores foi até o aterro e não localizou os animais citados. No sábado, outro servidor se dirigiu até o local da denúncia e conversou com o operador da esteira e com vigilantes que também não identificaram os animais. Na segunda-feira, [9] entramos em contato com o denunciante para verificar a localização exata. O responsável pelo setor foi até o local novamente, mas novamente não foi possível detectar a presença dos animais alvo da denúncia. Acredita-se que, diante da postagem, o autor do fato possa ter providenciado a retirada dos animais temendo represálias”, informou em nota a Prefeitura de Adamantina.
No município, um grupo de voluntários que atua na proteção de animais abandonados, realizando o resgate, acolhimento, encaminhamento para castração e doação dos animais, deverá se reunir com o setor de Planejamento da Prefeitura amanhã, 12. De acordo com a Prefeitura, o Centro de Zoonoses tem um projeto amplo e especializado, para proporcionar espaço para que os voluntários tenham local para acolhimento e tratamento adequado dos cães e gatos.
“O projeto do canil existe há dois anos, mas foi ‘abandonado’ pela gestão anterior. A atual gestão retomou essa discussão logo no início do ano, mas com os diversos entraves e dificuldades encontradas, o assunto só teve andamento no último mês, quando a área foi selecionada e o projeto ajustado para a nossa capacidade de execução em um primeiro momento e já prevendo ampliação, com busca de recursos. A formalização da ONG é um trabalho que deve ser realizado à parte. A Prefeitura se dispõe a auxiliar em toda a parte documental e jurídica”, publicou a assessoria de imprensa da Prefeitura.
A Prefeitura informou, ainda, que os servidores do aterro sanitário estão acostumados a realizar o procedimento correto nos casos de descarte de animais mortos no lixo comum, “situação não usual, mas que ainda persiste”.
De acordo com a assessoria de imprensa da Prefeitura, para que crimes como este tenham a devida investigação e, consequente punição, é necessário a denúncia de maneira oficial e, se possível sigilosa, no Controle de Vetores através dos telefones: (18) 3522-5120 ou pelo celular (18) 99798-1927.