A alta da inflação de 2013 ficou em 5,91%. Pesou no bolso das famílias, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a refeição fora de casa, casos do lanche está 12, 2% mais cara, o café da manhã (12%) e o cafezinho (11,7%). “As pessoas que trabalham fora têm procurado mais esse serviço”, explicou a coordenadora de índice de Preços do IBGE, Eulina Nunes, em entrevista à Agência Brasil.

De maneira geral, a especialista do IBGE acredita que os custos dos alimentos foram impactados por problemas climáticos, que prejudicaram a oferta de produtos como o trigo.
REGIÃO – O proprietário da panificadora Pão e Vinho, em Dracena, Roberto Aparecido Ribeiro, explicou que em média, o aumento nos preços desses produtos em 2013 não chegou a 11%. “A média geral do reajuste foi de 8,5%”, informou.
Os valores dos principais produtos apontados pelo IBGE demonstram que a elevação na região não foi tão expressiva conforme apontou a pesquisa. “Por exemplo, o café expresso está custando R$ 1,50; o leite com café na chícara grande, R$ 2,15 e o pão francês, passou de R$ 0,40 para R$ 0,50, numa comparação entre 2012 com 2013”, explicou.
Conforme o comerciante, o preço do café não teve variações significativas no valor, já o leite teve reajuste considerável no ano passado, refletindo no aumento dos preços de derivados, como o queijo.
“Os produtos sazonais, realmente aumentam, conforme indicou o IBGE, no caso do leite, o preço sobe no período de seca pela queda na produção. Os reajustes nos preços são em função da matéria prima, a farinha de trigo é outro exemplo, o preço subiu no ano passado e deve aumentar mais”, prevê Ribeiro.
Mesmo com a variação dos preços desses gêneros alimentícios comercializados nas padarias ter sido de 8,5% em média na região, o comerciante avalia que o crescimento das empresas do setor em 2013 passado foi insignificante, praticamente empatou, segundo ele, porque as despesas de custeios e matérias primas também aumentaram.
O reajuste nos produtos, acima de 11% indicados pelo IBGE, na análise do comerciante, é uma questão regional, difícieis de serem colocados em prática em Dracena.