A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta sexta-feira (10), em sua conta no Twitter, que está acompanhando com atenção a crise penitenciária que ocorre no Estado do Maranhão.
Dilma diz que enviou em dezembro a Força Nacional para reforçar a segurança no Estado.
A presidente também mencionou que o Ministério da Justiça está oferecendo vagas nos presídios federais para transferências dos presos. E que o ministério apoia o mutirão de defensores públicos para examinar a situação dos presos.
Desde que a crise no Estado começou a se agravar, no final de 2013, é a primeira vez que a presidente se manifesta sobre o assunto. O Estado é governado por Roseana Sarney, do PMDB, partido da base aliada de Dilma,
Nos sete tuítes publicados no microblog, a presidente evita criticar o gerenciamento da crise carcerária.
Dilma encerra citando a criação do Comitê Gestor Integrado que tenta minimizar a crise no Estado e será coordenado pelo governo do Maranhão.
A crise expõe os problemas do superlotado complexo penitenciário de Pedrinhas, com 1.700 vagas e 2.200 presos, que registrou 62 mortes desde o ano passado –60 em 2013 e duas neste ano.
Após uma intervenção da PM (Polícia Militar) no complexo com o agravamento da crise, detentos ordenaram ataques fora do presídio –em um deles uma menina de 6 anos morreu depois de ter 95% do corpo queimado em um ônibus que foi incendiado por bandidos.