A direção da Igreja Mundial do Poder de Deus em Panorama descumpriu a ordem de interdição do prédio determinada liminarmente pela juíza Christiene Avelar Barros Cobra, da Comarca de Panorama e promoveu cultos e reuniões ao longo do dia como flagrou a reportagem do Jornal Regional, na manhã de ontem, 28. O pastor Ivan Gonçalves afirmou que os encontros continuaram como antes, mas sem o uso de aparelhagem de som.
Por volta das 9h, de ontem, cerca de 10 pessoas estavam no interior da igreja na rua Manoel Fernandes da Cunha, centro, em oração ministrada pelo pastor Ivan, que após encerramento do culto falou a reportagem sobre a realização das reuniões no templo.
Sobre a decisão judicial, ele entende que o culto deva ser realizado sem o uso de aparelhagem de som, mostrando inclusive um pequeno aparelho de rádio portátil utilizado nas realizações do culto.
Por outro lado, a liminar assinada pela juíza deixou claro que a partir do momento que o representante da igreja ter sido intimado da decisão, deveria deixar de realizar cultos e reuniões, até que fosse feitas obras necessárias para a adequação da emissão de sons e ruídos de acordo com níveis legalmente permitidos, sob pena de multa diária de R$ 5 mil, caso fosse descumprida a ordem judicial e reaberta a igreja.
O pastor alegou ter recebido a intimação sobre a decisão no dia 15 último. Lembrando que o prazo para contestar a decisão é de 15 dias.
Disse ter cumprido as exigências da lei na instalação da porta de vidro na entrada principal, colocação de forro de material plástico e fechamento das portas durante a realização do culto, relacionadas no relatório técnico de avaliação.
A liminar do Poder Judiciário está baseada na ação civil pública movida pelo Ministério Público, da Comarca de Panorama.