O horário de verão chega ao fim à 0h deste domingo, 16. Embora algumas pessoas impliquem com a mudança por causa da dificuldade de adaptação de fuso, o horário de verão é essencial na redução de gastos de energia no país. Decretado por lei, o horário de verão tem como proposta que as pessoas aproveitem a luz solar, uma vez que ele se põe mais tarde e, assim, utilizariam menos a energia elétrica. Mas poderia ser melhor.
“Mais do que reduzir a conta de luz no final do mês, esta é uma boa oportunidade para refletir sobre o consumo de energia. Trata-se de uma questão que preocupa o mundo todo, visto que o consumo aumenta a cada ano devido à industrialização e às populações cada vez mais urbanizadas”, avalia Gilberto Grosso, CEO da Avant, fabricante de lâmpadas e luminárias.
Uma boa forma de começar a agir é trocar uma lâmpada incandescente por uma fluorescente compacta. Essa simples troca representará redução de até cinco vezes no consumo de energia. Se o consumidor se propuser a dar um passo um pouco maior, adquirindo uma lâmpada de LED, a economia será de 90% frente à incandescente e de 30% em relação à lâmpada eletrônica.
Embora o LED ainda seja mais caro do que a fluorescente, estima-se que a durabilidade de uma lâmpada LED seja de aproximadamente 14 anos. Neste período uma lâmpada fluorescente seria substituída quatro ou cinco vezes. No caso da incandescente seriam necessárias 42 unidades para fazer as trocas necessárias. “Com menos trocas, diminui também a necessidade de manutenção, com ganhos para o bolso do consumidor”, explica Grosso.