Após a Justiça concluir investigações preliminares, foi determinada a prisão preventiva de cinco pessoas que invadiram o centro de treinamento do Corinthians no último dia 1º de fevereiro, incluindo um torcedor que ficou preso em Oruro, Bolívia, por conta da morte de Kevin Spada. A Polícia realizou nesta quinta-feira uma operação em diversas organizadas. Foram detidos treze torcedores ligados a torcidas uniformizadas.
Foram apreendidos computadores e documentos. Um corintiano foi preso por portar uma arma. Os detidos foram encaminhados ao DHPP (Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa).
A ação da polícia começou por volta das 4h da manhã, obedecendo a mandados de busca e apreensão. Além dos torcedores que foram levados ao DHPP, computadores e documentos também já estão em posse da polícia para ajudar nas investigações.
“A polícia cumpriu mandado de segurança e apreendeu computadores na sede da Gaviões. Sempre nos colocamos à disposição da polícia. A secretária e um tesoureiro também foram ouvidos pela polícia para dar mais informações sobre o procedimento adotado pela Gaviões”, destacou Ricardo Cabral, advogado da uniformizada.
A polícia disse ter identificado pelo menos 20 pessoas nas mais de dez fotos do ocorrido que analisou. Os torcedores foram acusados de dano ao patrimônio e agressão física. Na denúncia feita pelo presidente do Corinthians, Mario Gobbi, foram relatadas agressões contra o atacante Paolo Guerrero e o médico Joaquim Grava, além do roubo de três celulares e danos ao carro de Paulo André.
No caso ocorrido em 1º de fevereiro, cerca de 100 torcedores invadiram o CT Joaquim Grava, localizado na Zona Leste de São Paulo. Houve agressões – inclusive a jogadores, como Paolo Guerrero -, celulares roubados e destruição de patrimônio do clube. Apesar da presença da Polícia Militar, ninguém foi preso na ocasião.
* Texto atualizado às 10h32