O município de Brasilândia tem se destacado com um dos mais importantes polos de apicultura (criação de abelhas com ferrão) e meliponicultura (criação de abelhas sem ferrão) do Mato Grosso do Sul, pelo potencial de produção de mel de eucalipto e silvestre, informa o secretário municipal de Desenvolvimento Econômico e Agricultura, João Luiz Almeida Rosa.
Brasilândia conta com associação e uma cooperativa de apicultores, que impulsionam o desenvolvimento da atividade, que conta com apoio da Prefeitura e da Federação dos Apicultores e Meliponicultores do Mato Grosso do Sul.
De acordo com o secretário, Brasilândia destaca-se como importante polo apícola, produzindo aproximadamente 82 toneladas de mel por ano, conforme o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) em 2012 e já pode ser considerado o município com a maior produção de mel do Estado que é comercializado internamente e para outros Estados.
“Essa produção em 2007, era de apenas 3.260 quilos e o aumento da produção de mel nos últimos cinco anos deve-se principalmente à parceria entre a Associação de Apicultores de Brasilândia, a ABA, com a empresa Fibria, na qual os apicultores foram capacitados em diversos treinamentos e receberam autorização para trabalhar nos hortos de eucalipto da empresa para produzir mel”, disse o secretário.
Por esse destaque estadual, Brasilândia sediará ainda neste ano o 9º Encontro Sul-Matogrossense de Apicultores, que contemplará um novo momento que a apicultura e meliponicultura estadual atravessam. “Um período de fortalecimento das entidades que compõem a governança do setor no Estado e também pela continuidade do projeto ‘Caminhos do Mel’ para a produção de mel rastreado, que trará mais desenvolvimento e profissionalismo para a atividade, possibilidade de melhores preços e consequentemente maior renda para o apicultor e sua família, com respeito ao meio ambiente e de maneira sustentável, características da apicultura e meliponicultura e que ganhará força com a realização deste importante evento e outro importante passo na atividade apícola, que será a introdução do mel na merenda escolar”, finalizou João Luiz.