A semana se encerra com dois fatos da maior relevância. A administração municipal divulgou, com pompa e circunstância, a deflagração de um vigoroso plano de recapeamento de vias públicas da cidade e dos distritos, assim como a implantação da estrada marginal que ligará o viaduto da avenida José Bonifácio com a escola agrícola, margeando pequenas propriedades rurais e o campus da Unesp, chegando ao portão da Escola Agrícola.
Um por vez
Pelo que se deduz, o plano de recuperação de vias públicas é o de mais rápida viabilização, uma vez que existem verbas repassadas por deputados estaduais e federais e complementação do governo federal, num total de R$ 2 milhões. Com respeito à marginal, ainda existem alguns obstáculos a serem superados, uma vez que meia dúzia de proprietários de imóveis reluta em doar áreas.
Trabalho de fôlego
O recapeamento das vias públicas vai exigir muito esforço da secretaria responsável pelo serviço. Não serão obras de curta duração e ainda demandará atividades complementares, entre eles a imprescindível sinalização de solo. Como as gestões anteriores atacaram problemas pontuais, há muito o que fazer, para cumprir o cronograma já montado e de conhecimento da população.
Oportuno reencontro
Durante a semana, o responsável por este canto de página teve a imensa alegria de rever e conversar rapidamente com a ex-dracenense Marta Enokibara, professora-doutora da Unesp, campus de Bauru. Junto com ela, a mãe Hiroko que trabalhou no Centro de Saúde e foi candidata à prefeitura, nos anos 1990. Formada pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP, ela é filha do saudoso médico Takashi Enokibara que dá nome ao principal centro de saúde local.
Boca no trombone
Um leitor que, por motivos óbvios, exige anonimato afirma que o programa ‘Mais Médicos’ está virando mensalão 2.0, ou seja, uma outra forma de financiar campanhas. Segundo ele, o preço pago por uma prefeitura de estado vizinho, para hospedar profissionais cubanos do aludido projeto, é 734% superior ao preço da tabela do hotel.
Não esperem muita coisa
Segunda-feira, o ministério terá três novidades. Uma já aguardada (Mercadante na Casa Civil) e duas contestadas. A posse de Arthur Chioro na Saúde chega com denúncias de que ele privilegiou negócios de sua empresa, à frente da secretaria da Saúde de São Bernardo do Campo, enquanto José Henrique Paim, futuro titular da Educação, é réu em ação civil pública que tramita desde 2006, na Justiça Federal de São Paulo.
Reforçando o quadro
Foi prorrogado, até 24 deste mês, o prazo de inscrição para o concurso da polícia civil que pretende contratar 129 delegados, com salário inicial é de R$ 8.252,59. O governo do estado também anunciou processo seletivo para admissão de 4.600 soldados de segunda classe. No segundo caso, o interessado deve ter completado o ensino médio, possuir habilitação para dirigir, idade e altura mínimas.
Enchendo a pança
A população de Castilho está revoltada com seus representantes, na câmara. Legislando em causa própria, os edis aprovaram lei que lhes propicia vale-alimentação mensal de R$ 410,00. Os “representantes do povo” alegam que a câmara não os beneficia com outras regalias. A Procuradoria Geral de Justiça do estado foi cientificada e promete analisar a gulodice dos vereadores.
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