A seca prolongada neste começo de ano, prejudicando pastagens e produtos da feira, começa a refletir no bolso do consumidor, com aumento nos preços do leite e hortaliças, principalmente da alface que está custando em média, R$ 4,20 o maço com três pés. 

“Devido à seca e ataque de pragas (mosca branca), a alface vendida para os mercados e mercearias não está com boa qualidade, os pés são pequenos, além disso, há falta da hortaliça no mercado, é difícil encontrar, não atende a procura do consumidor”, informa Aílton Lorensetti, proprietário de um mercado que comercializa hortifrutis em Dracena.
Como parâmetro do reajuste nos preços, o maço da alface era vendido ao consumidor até pouco tempo, a R$ 3,25 em média. O preço, segundo Lorensetti, começou a subir em janeiro, quando o calor aumentou muito, as chuvas diminuíram e veio o ataque da mosca branca. Hoje, com a escassez do produto, a dona de casa tem que chegar cedo ao mercado para conseguir encontrá-lo.
O abastecimento dos demais produtos da horta, como almeirão, rúcula, cebolinha, entre outros, está normalizados, de acordo Lorensetti, sem reajuste significativo.
LEITE – É outro produto que está em alta, pela falta de pastagem para o gado. “O preço da caixa longa vida teve alta média de até 6% nos últimos 15 dias”, informa o comerciante.
Cada unidade do leite longa vida está custando em média de R$ 1,98 a R$ 2 e com o reajuste pode chegar a R$ 2,15, dependendo o estoque do mercado, com tendência de subir mais nos próximos dias.
EMBALAGEM – Apesar dos itens da cesta básica não terem aumento significativo de preços neste começo do ano, Lorensetti informa que o plástico usado nas embalagens e sacolas foi reajustado em até 28%. “Isso reflete no preço das mercadorias, porque a maioria das embalagens usa o plático”, conclui.