Com a festa de Carnaval se aproximando, os cuidados com doenças sexualmente transmissíveis (DST), devem ser redobrados. Orienta-se o uso da camisinha em toda relação sexual, porém durante o Carnaval, muitos foliões ‘extrapolam’ no consumo de bebida alcoólica e deixam de usar o preservativo.
Em virtude disso, preservativos femininos e masculinos se encontram a disposição da população no Centro de Saúde Dr. Takashi Enokibara (Postão) e nos postinhos da cidade ao alcance da comunidade.
Segundo o balanço da farmácia do Postão, em janeiro deste ano, foram retirados 6.920 unidades de preservativos masculinos e 100 femininos. As informações são da chefe de assistência farmacêutica, Karina Santos.
Segundo ela, ainda é esperado até o final desta semana, aproximadamente 14 mil unidades de camisinhas, distribuídas pelo Ministério da Saúde e que serão repassadas pela Diretoria Regional de Saúde, de Presidente Venceslau.
CARNAVAL SEM AIDS – A aids é causada pelo vírus HIV e pode estar presente no sangue, sêmen, secreção vaginal e leite materno. A transmissão se dá através do sexo sem camisinha (pode ser vaginal, anal ou oral), da mãe infectada para o filho durante a gestação, o parto ou a amamentação; com o uso da mesma seringa ou agulha contaminada por mais de uma pessoa; na transfusão de sangue contaminado com o HIV e por instrumentos que furam ou cortam, não esterilizados.
A camisinha é o método mais eficaz para se prevenir contra muitas doenças sexualmente transmissíveis, como a aids, alguns tipos de hepatites e a sífilis, por exemplo. Além disso, evita uma gravidez não planejada.
PAÍS – O Ministério da Saúde anunciou ontem, 25, a distribuição de 104 milhões de camisinhas como parte da estratégia de prevenção à aids e às demais doenças sexualmente transmissíveis (DST). A campanha, este ano, será estendida a todos os grandes eventos e festas populares do país, como o Carnaval, Festa de São João e a Copa do Mundo. Esses preservativos representam a primeira remessa de 2014 e, de acordo com o ministério, devem atender à demanda até o final de março. Em 2013, durante todo o ano, 610 milhões de camisinhas foram distribuídas.
Com o slogan “Se tem festa, festaço ou festinha, tem que ter camisinha”, a ideia da pasta é alertar para a prevenção em todos os momentos de divertimento. O público-alvo da campanha são adolescentes e adultos jovens, com idade entre 15 e 49 anos.
Em cidades com maior circulação de pessoas, como Rio de Janeiro, Salvador, Recife e Olinda, estão previstas ainda ações como a distribuição de panfletos, acompanhados de porta-camisinhas, bandanas e camisetas.
O ministro da Saúde, Arthur Chioro, afirmou que 340 mil brasileiros estão em tratamento contra o HIV e que 150 mil brasileiros são portadores do vírus e que não têm noção da sua situação. “Todas as vezes que diagnosticamos e tratamos precocemente um usuário estamos interrompendo a cadeia de transmissão da doença”, completou. (Com informações da Agência Brasil)