A paralisação nacional dos professores atingiu as escolas de Brasilândia no último dia 19, porém a Prefeitura está no rol das cidades sul-mato-grossenses que cumprem a Lei nº 11.738/2008, a Lei do Piso, pagando o piso salarial nacional (R$ 1.697,00) aos professores. A categoria também já é atendida no que diz respeito ao 1/3 de hora-atividade.
Estas conquistas foram amplamente debatidas entre a Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul (Fetems) e o Sindicato Municipal dos Trabalhadores em Educação (Simted) de Brasilândia, junto à administração.
Em função disso, a paralisação, em Brasilândia, teve objetivo de sensibilizar e pressionar os municípios que não cumprem a legislação federal, em solidariedade com os servidores de outras cidades.
No último dia 17, na Procuradoria Geral de Justiça do Estado, em Campo Grande (MS), a presidente do Simted Brasilândia, professora Maria Inês Anselmo Costa, participou do ato de protocolo, por parte da Fetems, de representação por ato de improbidade, referente aos municípios que não pagam o piso salarial nacional e não cumprem com a jornada de 1/3 para planejamento e preparação de aula. “Participei do ato de denúncia realizado pela Fetems com os nomes dos prefeitos do nosso Estado que não cumprem o piso (salarial nacional) e o 1/3 de hora-atividade. Infelizmente, temos companheiros no Estado que ganham, em 20 horas, um piso menor que o salário mínimo. Chega de tanta imprudência, temos certeza que será feita justiça, porque a Lei 11.738 é para ser cumprida”, afirmou Maria Inês.