O preço das refeições na mesa dos brasileiros tem passado por oscilações constantes. O tomate e a vagem são produtos que fazem bem à saúde e que costumam não faltar na lista de compras da dona de casa. Porém, nos últimos 15 dias os consumidores estão alterando o cardápio devido ao aumento desses dois itens.
A caixa do tomate que era encontrada facilmente por R$ 60, está custando em média de R$ 100 a R$ 120 para as principais quitandas e supermercados da cidade. Além do tomate, a caixa da vagem de R$ 60 foi para R$ 170, um aumento de 183%.
Uma das principais causas do aumento de preço deve-se as condições climáticas adversas que encarecem o produto nessa época do ano.
O agricultor Milton Joaquim de Moura disse que desistiu da cultura do tomate e da vagem neste início de ano devido ao clima que atrapalha o cultivo e faz aumentar a incidências de praga mais que o esperado.
De acordo com o diretor técnico da Cati (Coordenadoria de Assistência Técnica Integral) – regional de Dracena, Luis Alberto Pelozo, nos últimos meses as condições climáticas adversas como insolação excessiva, chuva com granizo e baixa umidade do ar contribuíram para a queda da produção resultando no acréscimo dos preços.
Além da elevação dos preços, tomates e vagens raramente estão sendo encontrados com boa qualidade. Existe também a escassez principalmente da vagem em diversos estabelecimentos do município.
Na feira livre da tarde de ontem, 5, a reportagem encontrou apenas uma barraca que oferecia o produto. E quem se aborrece com isso é o consumidor final.
O quilo do tomate que era encontrado facilmente por menos de R$ 2 já se aproxima de R$ 7. A vagem aumentou ainda mais, chegando a R$ 14, o quilo. Distribuidores acreditam que mesmo com o acréscimo, o alto valor está estabilizado e se manterá durante aproximadamente 60 dias, quando ocorre a próxima colheita.