Os últimos episódios de racismo envolvendo jogadores e até árbitros fez com que as Federações de vários estados promovessem diversos atos que repudiam este tipo de comportamento. Em alguns jogos do Campeonato Paulista jogadores entraram com faixas de apoio ao movimento, principalmente ao jogador santista Arouca que sofreu racismo no jogo contra o Mogi Mirim na semana passada. O clube do interior paulista teve seu estádio interditado por tempo indeterminado pela Federação Paulista de Futebol (FPF) e só reabrirá após o término do processo disciplinar. 

Já no Rio Grande do Sul no jogo entre Aimoré e Inter de Porto Alegre os jogadores entraram vestindo máscaras do árbitro Márcio Chagas que também foi vítima de ataques racistas, tendo seu carro todo amassado e bananas arremessadas no estacionamento. O assunto voltou à tona quando o jogador Tinga do Cruzeiro foi chamado de Macaco em jogo válido pela fase de grupos da Libertadores da América no Perú contra o Real Garcilaso. Lembrando que segundo as regras do futebol, em casos de racismo o árbitro da partida pode paralisar o jogo para solucionar a situação, caso contrário pode suspendê-la e remarcá-la.