De quatro em quatro anos a ‘febre’ da figurinhas da Copa do Mundo volta e com ela os colecionadores que compram e trocam cromos pra completar o álbum. Lançado no último dia 8 pela editora Panini, o livro contém um total de 640 cromos, 40 deles especiais (metálicas). Em Dracena, Murilo Portari é um exemplo de colecionador. ‘Tudo começou com meu pai que me comprou o álbum da Copa de 90. Na época não eram auto-colantes e tinha de usar cola pra fixá-las’, lembrou Murilo, que também tem alguns outros na coleção como o da Liga dos Campeões da Europa, Campeonato Paulista e Brasileirão. ‘Até álbum de figurinhas que eram encontradas em chicletes eu tenho’.
Portari ainda diz ter muitos amigos que também colecionam álbuns de figurinhas, já fez muitas amizades com esse hobby e conhece até mulheres colecionadoras. ‘Colecionar é uma maneira de se fazer novas amizades, de se divertir. A sensação de abrir um pacotinho de figurinhas é ótima, e tempos atrás a gente conseguia algumas no “bafo” com os amigos na escola’, disse Portari.
Hoje, o álbum da Copa do Mundo tem até uma versão virtual no qual o usuário faz um cadastro no Fifa Clube e recebe diariamente um pacotinho com figurinhas, podendo interagir com outros usuários até pelas redes sociais, como o Facebook.
Com relação a como conseguir as figurinhas consideradas mais difíceis, Murilo diz nunca ter feito uma loucura pra isso. ‘Sempre fui consciente. Consigo na base das trocas ou até peço direto da Editora Panini’, disse lembrando o caso de um rapaz de 18 anos de Santos que completou o álbum em apenas oito horas, gastando a quantia de R$1 mil.