Toda criança após o nascimento é necessário receber uma das mais importantes vacinas do calendário de vacinação infantil, a BCG, utilizada na prevenção da tuberculose. Em Dracena, a vacina continua sendo disponibilizada de forma gratuita a todas as crianças.
Segundo informações da coordenadora da Vigilância Epidemiológica, Cristiane da Silva, nos últimos anos não houve falta de doses da vacina BCG e ela desconhece alguma cidade da região que enfrentou a falta desta vacina.
No Centro de Saúde ‘Dr. Takashi Enokibara’ (Postão) este ano tem sido vacinado em média 40 crianças por mês, sendo 44 doses aplicadas em janeiro, 39 em fevereiro e 41 doses em março.
Essa realidade é diferente do cenário que vem ocorrendo em todo o estado de São Paulo, o déficit da vacina chega a um milhão de doses, segundo informações da assessoria de imprensa do deputado estadual Mauro Bragato (PSDB), que enfatiza ainda que o Estado necessita de 230 mil vacinas em média por mês, porém, em outubro e novembro de 2013 e janeiro deste ano, o Ministério da Saúde não enviou nenhuma dose e em fevereiro foram entregues apenas 210,5 mil doses.
Em virtude disso, o deputado Bragato apresentou recentemente na Assembleia Legislativa a moção 22/14, na qual apela à Presidência da República para que a distribuição seja regularizada e garantida.
BCG – A tuberculose é uma doença infectocontagiosa grave, que atinge 60 mil pessoas por ano no Brasil e pode levar a morte. A transmissão ocorre pela saliva, por meio da tosse, espirro ou fala. Afeta diretamente os pulmões.
Os sintomas são tosse crônica, por mais de duas ou três semanas, febre, falta de apetite e fraqueza. Muitas vezes por desconhecimento, a maioria das pessoas demora a procurar um serviço de saúde. Os doentes tendem a considerar a tosse como um sintoma de pouca importância e, portanto, não descobrem que têm a doença. Assim, seguem espalhando a infecção.
Nos bebês o risco é maior, pois os sintomas são mais inespecíficos. Eles não tossem muito, apenas choram, e os pais não conseguem perceber que o mal pode ser tuberculose. Além do mais, existe um risco muito grande da mãe estar com a doença e transmiti-la na hora da amamentação.