Jackson de Lima Siqueira, 31 anos, natural de Guarapuava, é filho do árbitro Sebinho e de Rose, de Dracena. Começou profissionalmente sua carreira no Vitória da Bahia no ano de 1998, permanecendo até 2003. Após esta passagem pelo time baiano, passou também pelo Oeste Paulista (OPEC), Catanduvense, Bandeirante (Birigui), Itumbiara/GO, Rio Preto. Mas foi jogando pelo Clube Atlético Penapolense em 2010, que surgiu a proposta do clube de Malta Sliema Wanderers. A adaptação ao novo país e novos costumes foi bastante difícil. ‘Tudo era novidade. Junto com a minha esposa tudo ficou mais fácil e hoje nós já estamos adaptados e gostamos daqui’, disse Jackson.
Neste primeiro clube em Malta, Jackson não ganhou nenhum título mas considerou a passagem pelo clube muito positiva, onde jogou por duas temporadas e teve um forte apoio do treinador e do presidente do clube que confiaram em seu trabalho. Em 2011, Jackson se transferiu para outro clube maltês, o Hibernians, time que defende até hoje. Desde então, o jogador vem vivendo seus melhores momentos como profissional de futebol. ‘Aqui vivi os meus melhores dias até agora. Ganhamos duas vezes a F.A. Trophy, competição que dá vaga para a Europa League e já garantimos a vaga nesta temporada também’, destacou Jackson. Outros três brasileiros atuam na equipe com Jackson, um deles é Edison Tarabai que atuou no OPEC de Presidente Prudente em 2007.
Jackson Lima tem contrato com o Hibernians até maio do próximo ano, mas ainda não se decidiu sobre uma possível renovação com o clube maltês. ‘Tenho propostas de outros clubes de Malta mas só quero pensar no Hibernians neste momento. Recentemente tive proposta para um retorno ao Brasil mas depois de uma conversa com o presidente do clube daqui resolvemos ficar’, revelou Jackson. O pai do atleta, Sebinho, disse que ainda não sabe se o filho virá ao Brasil passar férias já que a temporada européia termina em maio, um pouco antes da Copa do Mundo.