A direção geral das Faculdades Adamantinenses Integradas (FAI) iniciou estudos de formatação de projeto para a viabilidade do credenciamento da instituição junto ao Ministério da Educação (MEC), a fim da implantação de cursos de Educação a Distância (EAD).

Na tarde dessa quinta-feira, 24, o diretor geral, Prof. Dr. Márcio Cardim, reuniu-se com o Prof. Ms. Ricardo Cassiolato Torquato, que leciona disciplinas na área de Comunicação Social da FAI, mas possui experiência em EAD junto a outras instituições, para discutir o assunto com a proposta de ampliar o acesso regional ao ensino superior.
“A FAI vem estudando há alguns anos essa questão de oferecimento de cursos à distância. Isso já foi tema de discussões na reunião de Congregação da instituição, alguns professores já falaram sobre o assunto junto à direção e, recentemente, o professor Torquato atentou sobre a importância de se oferecer cursos de EAD e isso motivou a direção a iniciar juntamente com ele um estudo de viabilidade de implantação do curso a distância em nossa instituição”, explicou Cardim.
Apesar de ser vinculada ao Conselho Estadual de Educação de São Paulo (CEE-SP), para implantar o projeto EAD a FAI precisará credenciar os cursos de Educação a Distância junto ao MEC, que é o órgão responsável por regular essa modalidade de ensino.
“Precisaremos elaborar um projeto de EAD, organizar um projeto pedagógico e submetê-lo ao MEC. E é isso que estamos fazendo com a ajuda do professor Torquato juntamente com professores das áreas cujos cursos a distância deverão ser pleiteados”, comentou o diretor.
A proposta da FAI é regionalizar a Educação a Distância e oferecer aulas semipresenciais, ou seja, o aluno terá aulas virtuais divididas em módulos a partir de um computador ou smartphone conectado à internet em sua residência ou outros lugares quaisquer (em que terá acesso a conteúdos pedagógicos por meio de textos, áudios e vídeos, além de contato virtual instantâneo com professores e tutores), porém, deverá se deslocar até o polo educacional (neste caso o Campus I da FAI) para a realização de provas ou apresentação de trabalhos e/ou seminários em sala de aula.
“A ideia principal é abrir a pessoas que não tenham condições de comparecer às aulas presenciais em todos os dias da semana a possibilidade de estudar utilizando-se de novas tecnologias. Com isso se busca uma democratização da Educação Superior e, ao mesmo tempo, abre um leque de serviços para a FAI que seriam os cursos à distância”, resumiu Ricardo Torquato ao lembrar que ainda não há definido quantos e quais cursos EAD serão oferecidos pela FAI.
ESTRUTURA – Para oferecer cursos EAD, a instituição precisa disponibilizar corpo docente, estrutura física e de equipamentos e justificativa regional (para a abertura de tais cursos). Para o professor Torquato, a FAI dispõe e atende de maneira adequada e satisfatória a todos esses quesitos.
“A FAI possui um conjunto de professores muito bem preparados e que podem também ser contratados para trabalhar no EAD. Além disso, a FAI tem um núcleo de computação e de desenvolvimento de sistemas que é muito bom e esse núcleo é que vai trabalhar no chamado ambiente virtual de aprendizagem e a banda de internet do Campus I da FAI já é suficiente para a transmissão das aulas”, garantiu Torquato, ao mencionar que os investimentos extras seriam na adequação de um estúdio simples de TV e na aquisição de pelo menos duas câmeras de vídeo o que, segundo ele, não demanda altos custos, além, é claro, da elaboração de apostilas.
“A FAI tem como se preparar para, já em 2015, oferecer cursos de Educação a Distância. É claro que vai depender muito dos trâmites burocráticos dentro do MEC, mas temos condições de dar início ao projeto no ano que vem mesmo que em caráter experimental”, completou Márcio Cardim.