Após um mês de paralisação e nenhum acordo entre as partes, na última semana, os funcionários do Expresso Adamantina através do Sindicato de Condutores de Dracena realizaram pedido de rescisão indireta à empresa, segundo informações do presidente do Sindicato, Luiz Sapucaia. 

A rescisão indireta se origina da falta grave praticada pelo empregador na relação de trabalho, prevista na legislação trabalhista como justo motivo para rompimento do vínculo empregatício por parte do empregado.
Sapucaia informou que após o pedido de rescisão, a empresa cogitou a hipótese de venda para que os funcionários não prosseguissem com a solicitação. Ele ainda avisou que a empresa está sendo negociada, porém, valores não foram anunciados. Com isso, a greve segue por tempo indeterminado.
A reportagem tentou contato com o advogado da Expresso Adamantina por diversas vezes, mas até o fechamento desta edição, na tarde de ontem, 23, às 18h, não obteve retorno.