Alexsandro Mendes Castelo Branco foi condenado a 16 anos de prisão em regime fechado pela morte da ex-namorada, Raissa Lopes de Souza Lino, na época com 15 anos, ocorrido em setembro de 2011, em uma parada de ônibus quando ela seguia para a escola. O júri popular, formado por dois homens e cinco mulheres, entendeu que o homicídio foi cometido por motivo fútil e sem possibilidade de defesa da vítima. Término de namoro teria motivado o crime. A sentença foi lida na noite desta terça-feira (20), em Porto Velho.

Na época, o réu confessou o crime e, dias depois, alegou que o disparo havia sido acidental, versão que foi mantida pela defesa durante o julgamento, afirmando ainda que a vítima teria empurrado a arma em movimento de defesa, momento em que teria disparado, atingindo a região do pescoço de Raissa. O MP alegou que seria tecnicamente impossível o tiro ter sido acidental, levando em conta as circunstâncias narradas pelo próprio réu.

Alexsandro aguardou o julgamento em liberdade, por ser réu primário, mas no final do mês de março teve a prisão deferida pelo Tribunal de Justiça por ter agredido a nova companheira e ameaçado o avô dela, no município de Guajará-Mirim (RO), município distante cerca de 300 quilômetros de Porto Velho, onde ele passou a morar após o crime.