Em reunião realizada na manhã dessa quarta-feira, 14, na cidade de Tupã, com a participação de representantes da Procuradoria Pública Federal e do Ministério da Saúde, prefeitos e secretários de saúde de 10 dos 18 municípios presentes definiram pela implantação do Serviço Móvel de Urgência (Samu), atrelada à revisão do plano operacional e custeio do sistema.
Após diversas reuniões e a busca por soluções do impasse econômico-financeiro estabelecido pela não adesão de um dos entes previstos no projeto inicial de co-financiamento do sistema, foram propostas alternativas de redução de custos, a fim de adequar o Samu à capacidade financeira dos municípios, já sobrecarregados pelos elevados investimentos nos setor de saúde.
A nova proposta do plano operacional e planilha de custos serão apresentadas em reunião técnica pré-agendada para o dia 2 de junho e a assinatura dos termos de adesão no dia seguinte, que ainda depende da variação dos valores a serem apresentados.
Como resultado de todo este esforço regional, houve adesão de 10 dos 18 municípios envolvidos no Samu (Tupã, Adamantina, Osvaldo Cruz, Lucélia, Parapuã, Rinópolis, Mariápolis, Inúbia Paulista, Salmourão e Sagres). Os representantes dos municípios de Bastos, Herculândia, Queiroz e Arco Íris, manifestaram-se pela não adesão. Já os municípios de Pacaembu, Flórida Paulista, Pracinha e Iacri não enviaram representantes.
Lissandro Luís da Silva, coordenador técnico da coordenadoria de Urgência e Emergência do Ministério da Saúde, revela que a reunião foi um passo importante para a definição do Samu Regional. “Com essa reunião é possível marcarmos um encontro técnico, agendar a assinatura dos termos de adesão e programarmos o início das atividades do Samu na região”, revela. “Foi um grande passo para a implantação de um serviço de extrema qualidade”, reforça.