O inverno ainda nem começou, mas já provoca aumento significativo nas farmácias e unidades de saúde do município, principalmente por crianças e idosos. Nessa época, avança o número de pessoas com doenças respiratórias como consequência das mudanças climáticas.
Em algumas unidades de saúde de Dracena, houve um aumento considerável de pessoas com incidência alérgica e respiratória. As queixas são sempre as mesmas: coriza, olhos lacrimejando, dor no corpo e garganta, tosse e febre.
Karina Akiyama, enfermeira chefe do Posto de Saúde ‘Irene Kato’, no Jardim Brasilândia, avisou que gripes, alergias e resfriados são doenças mais comuns nessa época do ano porque com o tempo frio as pessoas ficam aglomeradas em ambientes fechados, como por exemplo, crianças que ficam em creches ou escolas.
Engana-se quem acha que a temperatura precisa estar muito baixa para o corpo sentir os reflexos da nova estação. Segundo Adriana Alencar, enfermeira responsável pelo Posto de Saúde ‘Albert Sabin’, no Jardim São Manoel, no início do outono já é possível perceber um aumento expressivo nos atendimentos. Parte do tratamento dessas doenças é realizada com inalações de aerosol que cada vez mais estão sendo feitos nos domicílios com inaladores portáteis.
Em comparação com os mesmos períodos de anos anteriores, percebe-se um regresso no número de atendimentos. A enfermeira Patrícia Sales Zabini de Campos, do Posto ‘Eduardo Ligeres’, informou que a diminuição nos casos pode ser resultado das campanhas de vacinação contra a gripe dos anos anteriores.
REMÉDIOS – Proprietários de farmácias e drogarias de Dracena já percebem um crescimento nas vendas de antigripais, analgésicos, antitérmicos e aparelhos de inalação atualmente. Os farmacêuticos recomendam o uso de vitamina C para aumentar a resistência do organismo e prevenir a gripe, principalmente nos períodos de baixa temperatura. Com a chegada do inverno, os consumidores podem aproveitar o período para adquirir medicamentos com redução nos preços. Alguns antigripais chegam a ter desconto de quase 50%, como é o caso do Resfenol, que custava aproximadamente R$ 32 e atualmente pode ser encontrado por R$ 17.
