O São Paulo apresentou na tarde de ontem, 13, o atacante Alan Kardec, contratado por cinco anos pela equipe. Em sua primeira entrevista como atleta tricolor, no entanto, o centroavante não conseguiu fugir das perguntas sobre o Palmeiras, seu ex-clube, e sobre a complicada negociação que o levou ao Morumbi. De cara, ele colocou o time alviverde “no passado”, mas mostrou ressentimento com o presidente palestrino, Paulo Nobre, que disse que Kardec estava “no ostracismo” antes de ser tirado do Benfica para ir ao Palestra Itália.

‘(A novela de sua negociação) Foi uma coisa muito grande, mas que fica no passado. Nossa vida é muito rápida, dinâmica, e temos que olhar para frente. Reconheço tudo aquilo que me foi proporcionado, os bons momentos, fico feliz pelo que tive no Palmeiras ao lado dos torcedores, mas isso ficou para trás. É passado, pois hoje estou no São Paulo, super feliz de estar chegando em uma nova casa e sendo muito bem acolhido’, afirmou.
‘As pessoas que estão cuidando do Palmeiras talvez pudessem ter um carinho maior pelos jogadores. Tenho sentimentos também, e foi falado do outro lado que “o jogador estava no ostracismo”. Eu não tive oportunidade de vir só para o Palmeiras, tive propostas de outros clubes. Cada um fala o que quer, a palavra não seria bem essa, “ostracismo”. Senti-me bastante ofendido por isso, mas não vou ficar rebatendo críticas’, completou.