Sancionada pela presidência da República e prevista para vigorar, a partir de novembro, a nova lei de trânsito recebe críticas generalizadas. Dentre as inúmeras incongruências, pode acabar afrouxando as penas aos que dirigem embriagados ou praticam ‘rachas’ nas ruas. Ciente da chiação dos especialistas, o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) fala em rever o texto.
‘Barbeiragem’ dos autores
O artigo 302 da nova lei – que trata do homicídio culposo – é um primor. A pena simples era de dois a quatro anos de detenção. No entanto, parágrafo incluído agora, determina a mesma punição para quem cometeu o crime sob o efeito de álcool e de drogas ou por ocasião de ‘rachas’. “Com pena máxima de quatro anos, o réu primário pode cumprir a sentença em regime inicial aberto. Ou nem mesmo será preso”, pontua um especialista.
Mais aberração
Marcelo Gimenes, delegado de polícia e professor de direito penal, denuncia outra ‘derrapada’ na criação do parágrafo 2º do artigo 302 ao estabelecer pena, de dois a quatro anos, para quem, embriagado ou disputando corrida ilegal, mate no trânsito. Até então, o condutor respondia por homicídio culposo e embriaguez ao volante cujas penas – somadas – poderiam chegar a sete anos de prisão.
Pero no mucho
O Centro de Previsão e Estudos Climáticos (CPTec), ligado ao Instituto Nacional de Pesquisas (Inpe) prevê que o inverno, iniciado ontem de manhã, manterá suas características na região sudeste. As chuvas devem oscilar entre 100 e 200 milímetros, no período. Para quem não suporta temperaturas mais baixas, um consolo: a intensidade será menor, em razão de o oceano Índico ter sofrido aquecimento nos últimos anos, por causa do efeito El Niño.
Só vou de bike
Estudo, concluído por pesquisadores da universidade norte-americana Clemson, avaliou que quem anda de bicicleta é mais feliz que aqueles que dirigem seus carros ou se utilizam de transporte público. Segundo os cientistas, o transporte escolhido afeta o humor e o bem-estar das pessoas. Depois dos ciclistas, os passageiros de carros são os mais felizes.
Te cuida, Brasil!
Brasileiros mais otimistas julgam que a partida de amanhã será uma baba. Alinhavam que a esquadra camaronesa está fragilizada por brigas internas e no gramado, é indisciplinada em campo e vai atuar desfalcada de Etoo’ e de um companheiro expulso na derrota para a Croácia. Só que o time brasileiro não é uma Brastemp e exibe defeitos em seus três compartimentos que começam no goleiro Júlio César e chegam ao solitário (e até agora ineficaz) Fred.
Pragmatismo germânico
A Copa de 1974 foi disputada nos tempos da chamada Guerra Fria. À época, a Alemanha ainda estava dividida em Ocidental (capitalista) e Oriental (comunista). Inimigas íntimas, deveriam se enfrentar logo na primeira etapa do torneio. Tabela na mão, a ocidental percebeu que nas fases seguintes poderia cruzar com Brasil, Holanda e outros favoritos. A não ser que perdesse para os limitados orientais. Não pensou duas vezes. Perdeu mas, mesmo assim, classificou-se, chegando à final, quando faturou o título derrotando a revolucionária Holanda por 2 a 1.
Figuras carimbadas
Um amigo nosso comprou um ingresso de cambista para ver a partida entre Uruguai e Inglaterra. Ele não entende nada de bola, só queria ver o duelo entre o presidente José Mujica e Mr. Bean, nas arquibancadas. Ganhou o proprietário do Fusquinha mais famoso do planeta.
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