Não é apenas um sonho. Um hipotético duelo entre os arquirrivais Brasil e Argentina em 13 de julho, no Maracanã, valendo o título da Copa do Mundo, é o que o técnico Luiz Felipe Scolari e sua equipe calculam que vá acontecer.

‘Pelo nosso scout de passagem pela final, o jogo que imaginamos seria Brasil e do outro lado, pelas características do time, uma série de fatores, a Argentina’, revelou Felipão em entrevista coletiva na última semana na Granja Comary.
Pela estimativa do técnico da seleção, Brasil e Argentina se classificarão em primeiro em seus grupos. A equipe verde-amarela está na chave A, com Croácia, México e Camarões. Os vizinhos do Sul compõem a chave F, ao lado de Bósnia-Herzegovina, Irã e Nigéria.
Um encontro entre os dois na grande decisão também seria possível se ambos passassem às oitavas na segunda colocação de seus grupos. Caso um avance na liderança e outro como vice, contudo, ambas acabarão se enfrentando antes.
Felipão garante não torcer contra a equipe de Messi, Di María, Higuain e cia.
‘Primeiro, porque o treinador da Argentina jogou num time espetacular no Brasil, jogou no Grêmio, então já tem alguma coisa de bom ali’, brincou ele sobre o técnico Alejandro Sabella, atleta entre 1986 e 1987 do Tricolor Gaúcho, mesma equipe pelo qual Scolari despontou no país como treinador.
‘Não tenho que me preocupar com a Argentina. Tomara que tenha uma final sul-americana, com grandes jogadores, excelente qualidade técnica. Não quero que a Argentina saia no primeiro grupo ou na segunda rodada, quero que jogue seu futebol normalmente, que vá vencendo. Meu problema é o Brasil. Tenho que chegar na final. Depois, quem chegar chegou’.