Os prefeitos de Adamantina, Ivo Santos, e de Lucélia, Osvaldo Alves Saldanha, vistoriaram as obras de construção da ponte sobre o Córrego Boa Esperança, popularmente conhecida como ‘Cana Verde’.

O projeto é uma iniciativa inédita de cooperação intermunicipal e tem como objetivo a recuperação de acesso entre os municípios de Adamantina e Lucélia, permitindo o escoamento da safra e produtos agrícola de duas importantes usinas produtoras de açúcar e álcool, a Branco Peres Álcool (Adamantina) e Bioenergia do Brasil S.A. (Lucélia).
A obra é de responsabilidade da empresa Construlix, de Adamantina e está orçada em cerca de R$ 800 mil, com prazo estimado para sua conclusão de seis meses.
Além dos prefeitos, estiveram presentes secretários municipais de Lucélia, Acácio Rocha (Desenvolvimento), Xisto Yamasaki (Jurídico), Belmiro de Brito (Administração) e Cido Pelloso (Saúde), os vereadores Valdecir da Sabesp e Antonio Carlos Rios, além do secretário de Saúde de Adamantina, Jorge Chihara, e representantes da Bioenergia do Brasil S.A., Antônio Serafim Neto (diretor Superintendente) e Sérgio Gabriel Seixas (conselheiro).
VITAL IMPORTÂNCIA – A ponte sobre o Córrego Boa Esperança foi destruída pela ação das chuvas no fim do ano de 2009 e, desde então, a população de bairros rurais próximos e das empresas citadas sofrem com dificuldades no deslocamento.
O acesso é considerado de importância vital para o escoamento da produção agrícola do município e tem acarretado aumento de 39 quilômetros no trajeto entre a área produtiva e o setor de transformação das usinas, o que tem gerado um aumento de custos estimado em R$ 500 mil/mês no transporte e transformação da cana de açúcar.
A obra foi viabilizada através de Parceria Pública Privada (PPP), estabelecida entre o Governo do Estado de São Paulo, prefeituras de Adamantina e de Lucélia, e empresas Branco Peres Álcool e Bioenergia do Brasil S/A.
O governo paulista, por meio da Secretaria Estadual de Agricultura e Abastecimento, fará a doação dos perfis metálicos (vigas), de 40 centímetros de espessura, e cada uma das prefeituras arcará com 1/4 do valor estimado da obra. Os valores chegam a R$ 150 mil, que serão aplicados na construção das cabeceiras, enquanto as usinas serão responsáveis pelo custeio da finalização da obra.