Quem quiser irritar o técnico da Bélgica, Marc Wilmots, só precisa dizer que a atual geração é a melhor da história do país. Não que ele se incomode por ter feito parte da anterior, eliminada pelo Brasil nas oitavas de final da Copa do Mundo de 2002. O problema para Wilmots é que esse tipo de comentário pode fazer com que seus jogadores entrem pressionados. O melhor resultado da Bélgica em mundiais foi em 1986, quando foram eliminados nas semifinais para a Argentina de Maradona, perderam na disputa do terceiro lugar e terminaram na quarta colocação na Copa do México.

“Favorito ou azarão, quem diz isso é a imprensa internacional, que tenta nos rotular. Nossa preocupação é fazer nosso trabalho, jogar jogo a jogo, e no final fazer um balanço das coisas”, disse Wilmots.
“Pressão é ter um filho doente no hospital. Isso, sim, é pressão! Estar aqui é prazer, não pressão. Em 2002 saí com a sensação de prazer, por termos mostrado um futebol de excelente nível. E é isso que buscamos novamente agora. A Bélgica é um país pequeno, somos 11 milhões de habitantes, mas não somos nem mais fracos nem mais fortes do que os outros”, emendou.
A equipe estreia nesta terça-feira, 17, contra a Argélia às 13h no Mineirão, na estreia do Grupo H na competição.