A procura por uma vaga no mercado de trabalho, assim como as contratações estão sendo retomadas após terem reduzido no último mês, período da Copa do Mundo, conforme apontado levantamento de agência de empregos de Dracena. Mesmo assim, a busca pelo emprego supera em cerca de 20% o número de vagas disponíveis nas empresas de Dracena, cidades vizinhas e outras regiões do estado de São Paulo, de acordo com a constatação da agência. 

“Durante o mês da Copa houve redução, tanto na apresentação de currículos, como na oferta de vagas, agora está começando a melhorar”, informa a analista de recursos humanos (RH) da agência Perfil, Rebeca Bonito Bordoni.
Quinta-feira, 17, uma empresa de Presidente Prudente realizava entrevistas na agência com candidatos de Dracena e região para vagas de motoristas e ajudantes. “Há meses que, tanto a procura como ofertas de vagas oscilam bastante”, explica a analista.
Segundo Bordoni, a entrega de currículos atinge uma média de 200 por mês, pessoalmente ou pela internet. “Sessenta por cento dos cadastros é pela internet e 40% na agência”, reitera.
Entre as profissões com maior procura na região, incluem motorista, representante comercial (vendas) para trabalho interno e externo, entregadores e cobradores. Com poucas indústrias na região, o comércio é o setor que lidera as ofertas de vagas, chega a 60%, em lojas de eletrodomésticos, construção civil e confecções, comparado a outros segmentos.
PAT – No Posto de Atendimento ao Trabalhador (PAT) de Dracena, conhecido como balcão de emprego de Dracena, vinculado à Secretaria Estadual de Emprego e Relações do Trabalho, a informação é que existe mais procura do que ofertas de empregos.
As áreas com mais buscas por vagas são de ajudante geral e empregadas domésticas. Passam por dia pelo PAT à procura de empregos, aproximadamente 20 pessoas, segundo informações da auxiliar de serviço da Secretaria do Trabalho, Jocelina Ribeiro da Silva.
O candidato passa por uma pré-seleção e se for bem sucedido, é encaminhado para entrevista pela empresa ou interessados na contratação. A maior barreira que um candidato enfrenta é a falta de qualificação profissional.
“Isso diminui muito as chances de se efetivar, o mercado está muito exigente e toda a profissão, mesmo ajudante geral requer uma capacitação adequada”, esclarece Jocelina Silva.