A final da Copa do Mundo de 2002 marcou a conquista do quinto título mundial da seleção brasileira e a consagração de um elenco que ficou conhecido como a ‘Família Felipão’. Em 2006, na Alemanha, os donos da casa foram bem na fase de grupos, mas a empolgação acabou na derrota na semifinal por 2 a 0 para a Itália na prorrogação. Nesta ocasião, já integravam a seleção alemã o lateral direito Lahm, Schweinsteiger, Klose e Podolski, geração que até hoje não conquistou nada grandioso e espera que contra o Brasil hoje, às 17h, no Mineirão, isso possa mudar. O técnico Joachim Löw, em entrevista na tarde de ontem, 7, disse que as chances são iguais. “É uma pena para o Brasil perder dois dos seus melhores jogadores, mas eu acho que eles podem compensar isso. Contratempos muitas vezes dão um novo impulso. Ninguém pode acreditar que a ausência de Neymar fará mais fácil nosso trabalho, muito pelo contrário. E a suspensão de Thiago Silva mostra a força do elenco da seleção brasileira. Com Dante, eu não acho que haverá qualquer perda de qualidade”, disse Löw. Já a geração comandada por Neymar e Thiago Silva, foras desta semifinal, é mais identificada com a camisa canarinho e que se emocionam em campo. Existe um meio termo entre o clima de já ganhou de 2006 e a vontade excessiva de vencer de 2010. É assim que o técnico Felipão leva sua ‘segunda família’ para o confronto decisivo de hoje. No último treino, Scolari fez algumas mudanças no time titular, mudou esquema de jogo e funções dos atletas, sem dar muitas pistas sobre a provável formação do jogo de hoje. David Luiz, agora com a faixa de capitão, deve assumir de vez o papel de protagonista nesta semifinal.