Com a saída da mulher para o mercado de trabalho, muita coisa mudou. Não se sabe até que ponto a família ganhou com essa mudança, principalmente os filhos, que passaram a ter uma formação totalmente diferente de alguns anos atrás, quando a mulher era a “dona de casa”, também conhecida como “rainha do lar”.

A verdade é que a família é a base para a formação do caráter das pessoas. Em qualquer época, situação e cultura, ela sempre foi de fundamental importância para que os indivíduos encontrassem um ponto de equilíbrio e definição de seus papéis dentro da sociedade. A maneira como uma pessoa se comporta, suas atitudes e maneira de se relacionar com os outros depende diretamente do meio familiar no qual foi criada.
Ao longo dos anos os papéis dos pais na família vêm mudando, ficando diferente daqueles que nossos pais desempenharam.
O tempo era totalmente dedicado à administração do lar e tempo para a educação dos filhos ficou bastante reduzida, sobrando pouca disponibilidade para o diálogo, tão necessário.
Neste ponto, o pai deve, na conjuntura atual, estar mais presente, dividindo com a mãe a complexa tarefa de orientar seus filhos, ainda mais agora com tantos apelos da mídia e da sociedade consumista.
Cabe aqui a necessidade de uma reflexão. Como anda minha família? E a atenção dada aos filhos? Pai e mãe igualmente, têm se preocupado com as orientações a serem dadas? Têm acompanhado a vida escolar? E os amigos?
A mudança ocorrida nos tempos atuais não é fácil nem para a mãe e nem para o pai, mas com boa vontade e disposição pode se encontrar a maneira certa de se conviver com as novas exigências. Muita coisa já mudou, mas muito ainda precisa mudar.
O segredo está no bom senso e na divisão de tarefas igualmente entre os membros da família.

*coordenadora do ensino fundamental I do Colégio Objetivo de Dracena