Tal como a natureza o progresso também não se dá aos saltos. Por isso, foi de grande satisfação o reconhecimento pelo “Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento” (Pnud) da subida do Brasil no ranking mundial. Com o novo índice divulgado, o Brasil está no grupo de países com desenvolvimento humano alto. Esse índice é calculado levando em conta três componentes: vida longa e saudável, escolaridade e renda per capita. Os brasileiros estão vivendo mais e melhor, a média de escolaridade é de 7,5 anos e a renda tem aumentado significativamente.
Nos últimos 12 anos o brasileiro teve uma grande melhora no seu padrão de vida. A possibilidade de adquirir sua casa própria, seu carro ou moto e outros bens duráveis é uma realidade indiscutível. Cidades do porte de Dracena já têm congestionamento de veículos nas ruas. Antes disso possuía carro pessoas consideradas ricas ou classe média alta. Hoje, disseminou-se entre as outras classes a posse de bens, antes impossível para elas. E não é só por esse aumento de poder aquisitivo que todos passaram. As pessoas se alimentam melhor, têm maior conhecimento do que é propício para sua saúde, sua comodidade, seu conhecimento sobre o mundo. Enfim, o brasileiro hoje tem a possibilidade de usufruir do progresso que há no seu tempo.
Para o representante do programa, o Brasil tem apresentado uma melhora “consistente em relação a mudanças estruturais”. Entre os itens que contribuíram para esse avanço, ele cita “a renda subindo, o resultado de ações políticas, a restauração da democracia, a estabilidade macroeconômica, a criação do SUS e a luta pela expansão da educação, com a universalização”.
Aliás, a vida de um povo nunca está concluída, uma vez que as alterações são sempre constantes e quem não progride, regride. Não há como ficar estacionado. Ainda se observa, porém, que há muito a ser feito no país, apesar de a desigualdade ter sido reduzida nos últimos anos, por causa da criação de empregos.”
O Brasil é um país imenso e as regiões se distinguem umas das outras, embora atualmente a tendência seja a da unificação da cultura. Não há dúvidas de que os meios de comunicação têm um papel relevante, uma vez que levam novos conceitos aos mais longínquos rincões do país. É comum a televisão mostrar tribos da Amazônia que manipulam seus computadores com a maior desenvoltura. São os acontecimentos de uma região atingindo quem se encontra distante desses acontecimentos.
Em Dracena, a oferta de tantos cursos predispõe as pessoas a buscar uma melhora de vida. Empresas auxiliam escolas técnicas a formar mão de obra especializada para as diversas funções que necessitam de empregados. E isso ajuda, e muito, no desenvolvimento da cidade.
A tendência universal é se conhecer, em tempo real, tudo o que acontece no mundo, desde o terrível massacre que Israel impõe aos palestinos na faixa de Gaza, até as últimas experiências no campo das diversas ciências. Mas certificar-se de que nessa corrida pelo progresso, o Brasil se destaca é algo muito satisfatório.
Até quarta-feira
(therezapitta@uol.com.br)
-Dracena-