A Diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou na terça-feira, 19, durante reunião pública, o reajuste tarifário da Elektro Eletricidade e Serviços S/A. Para os consumidores residenciais (Classe B1), o reajuste será de 35,77%.
Os novos valores serão aplicados a partir da próxima quarta-feira, dia 27, para 2,4 milhões de unidades consumidoras localizadas em 223 municípios do estado de São Paulo e cinco do Mato Grosso do Sul.
O item que mais impactou o reajuste da Elektro foi o aumento dos custos que a empresa teve com compra de energia. Também refletiram no reajuste os custos com transporte de energia e pagamento de encargos setoriais.
O efeito médio da alta tensão refere-se às classes A1 (>= 230 kV), A2 (de 69 a 230 kV), A3 (69 kV) e A4 (de 2,3 a 25 kV). Para a baixa tensão, a média engloba as classes B1 (Residencial e subclasse residencial baixa renda); B2 (Rural (subclasses, como agropecuária, cooperativa de eletrificação rural, indústria rural, serviço público de irrigação rural); B3 (Industrial, comercial, serviços e outras atividades, poder público, serviço público e consumo próprio); e B4 (Iluminação pública).
Ao calcular o reajuste, a Agência considera a variação de custos que a empresa teve no ano. O cálculo inclui custos típicos da atividade de distribuição, sobre os quais incide o IGP-M, e outros custos que não acompanham necessariamente o índice inflacionário, como energia comprada, encargos de transmissão e encargos setoriais.