Em julgamento realizado ontem, 29, no Fórum de Dracena o Tribunal do Júri da Comarca condenou o réu Manoel Messias Valeri, vulgo Negão, a pena de 14 anos de reclusão no regime inicialmente fechado.
A sentença foi lida às 17h41 pela juíza Christiene Avelar Barros Cobra que presidiu a sessão, tendo como escrivão Marcos Pelozi.
No dia 10 de maio de 2011 na rua Fagundes Varela, Negão, matou Marcelo Rodrigues Chaves com vários golpes de segmento de madeira, bloco de tijolos e concreto. A vítima ainda recebeu socos e chutes.
O promotor Rufino Eduardo Galindo Campos, que trabalhou na acusação disse que ficou satisfeito com o resultado do júri e que o réu, que se encontra preso, deve continuar nesta situação até que cumpra um percentual da pena e depois conseguir a progressão de regime. “Foi correto a pena diante do que aconteceu, em que a vítima foi morta a pauladas, socos e chutes que provocou nele a ruptura do baço. Além disso, foi atingida por uma pedra de 31 quilos na cabeça, revelando uma brutalidade exacerbada e com ausência de sentimento. Tudo isso não pode ficar impune, por isso a pena foi muito boa”, comentou o promotor. Na defesa do réu trabalhou o advogado Samuel Bianco Baptista.
Na sentença, a juíza relatou que com a prática do crime, o réu demonstrou acentuada periculosidade tirando a tranquilidade e a paz social da comunidade dracenense, sendo necessário mantê-lo no cárcere privado para garantir a ordem pública. O sentenciado não teve o direito de recorrer da sentença em liberdade.
A próxima sessão do Tribunal do Júri está marcada para o dia 27 de novembro, às 9 horas, no Fórum local.