O rendimento médio real do trabalhador cresceu em três das quatro regiões metropolitanas do Brasil analisadas pela Pesquisa Mensal de Emprego (PME), na passagem de junho para julho deste ano, segundo dados divulgados hoje (21) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A maior alta foi observada no Recife, onde o valor médio cresceu 1,2% e chegou a R$ 1.513,10 em julho.

No Rio de Janeiro, o rendimento médio real do trabalhador em julho ficou em R$ 2.285,60, ou seja, 0,7% do registrado em junho. Em Belo Horizonte, houve leve alta de 0,2% e o valor chegou a R$ 1.898,70.

Apenas em São Paulo, houve queda do rendimento médio real: -0,5%. O valor passou de R$ 2.112,83 em junho para R$ 2.102,70 em julho. Devido à greve dos servidores do IBGE, os dados da PME de Salvador e Porto Alegre ainda não estão disponíveis. Por isso, não é possível calcular a média nacional do rendimento real do trabalhador (que é calculado com base nas seis regiões metropolitanas).

A PME também constatou que, na comparação com junho, a população ocupada caiu 2,1% em Belo Horizonte e ficou estável nas outras três regiões metropolitanas disponíveis em julho. A população desocupada caiu no Rio de Janeiro (-26,4%) e em São Paulo (-17,5%), mantendo-se estável no Recife e em Belo Horizonte, no mesmo período.

Entre os segmentos da economia, o destaque na geração de postos de trabalho, na passagem de junho para julho, foram os serviços prestados às empresas no Rio de Janeiro (com alta de 8,3%).