Depois de uma noite de protestos em Goiânia, após a derrota por 6 a 0 para o Goiás no Serra Dourada, o retorno do Palmeiras para São Paulo foi tenso. Os jogadores foram hostilizados no aeroporto da capital goiana. Nenhum atleta esboçou reação – todos estavam muito abatidos, e a maioria usava fones de ouvido -, mas um agente da Polícia Federal precisou conter dois torcedores mais exaltados, que hostilizavam o grupo alviverde.
Após uma viagem de pouco mais de 1h30, o avião com a delegação palmeirense desembarcou no Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, e os jogadores não tiveram contato com torcedores. Um esquema de segurança foi montado para que os atletas saíssem do avião direto para um ônibus que os aguardava na pista, evitando assim a passagem pelo saguão do aeroporto. Nenhum torcedor, porém, aguardava a equipe no local. O ônibus foi escoltado até a Academia de Futebol, na Barra Funda, num trajeto de 30 quilômetros. Um grupo com cerca de 15 seguranças esperava pelo veículo. Mas, novamente, nenhum torcedor estava à espera da equipe.
A equipe treinou na Academia na tarde de ontem. A atividade foi fechada aos jornalistas. O próximo jogo será contra o Vitória, um adversário direto na luta contra o rebaixamento, quinta-feira, 25, no Pacaembu.