Whey Protein virou moda. Muito usado por pessoas que frequentam academia, o suplemento é destinado para aqueles que desejam ganhar massa muscular. Feito de concentrado de proteína do leite, é bastante recomendado pelos nutricionistas, porque  acelera a regeneração celular após o treinamento. Sua ingestão é importante para o crescimento muscular e também para quem busca manter a massa magra adquirida com os treinos.
Em conversa com a nutricionista Renata Andrade Moraes, a profissional explicou mais detalhes sobre o produto. O Whey Protein é um suplemento ergogênico utilizado em pessoas que fazem atividades físicas de força, ou seja, musculação. Após o período de força, um substrato para o músculo é necessário para garantir que ele irá receber o que é necessário para ele aumentar de tamanho.
Renata alertou que o produto deve ser utilizado somente para quem faz atividade física. “Aqueles que fazem atividade física possuem uma demanda maior de aminoácidos, e através desta alimentação atinge resultados com mais rapidez. A suplementação para aumento de massa muscular é necessária”, disse.
As dosagens são feitas acordo com o perfil de cada pessoa. Uma bateria de exames deve ser realizada antes da iniciação das dosagens para analisar, por exemplo, a função renal, uma vez que, o produto não é recomendado para indivíduos com disfunções renais. “Cada pessoa tem uma dosagem, uma recomendação, um horário, de acordo com o peso, altura e horários de treinos também”, recomendou Renata.  
A nutricionista ainda explicou que além da proteína, a alimentação deve estar em dia e devem-se consumir regularmente também carboidratos, vitaminas e demais nutrientes que devem estar envolvidas nesse processo.
A ingestão do Whey Protein não produz efeitos colaterais. Entretanto, o indivíduo: “deve ter disciplina e treinar corretamente com uma carga considerável e intensa”, enfatiza a nutricionista. O suplemento ainda deve ser ingerido somente em dias de treino.
Este suplemento se divide em três tipos: concentrado, isolado e hidrolisado.
O Whey Protein concentrado é mais utilizado como aditivo alimentar, devido seu baixo custo e processo de fabricação. Não é indicado para intolerantes à lactose. É a forma mais barata de Whey, rica em aminoácidos essenciais e de cadeia ramificada, que permitem a liberação de componentes bioativos responsáveis pela aceleração do anabolismo e recuperação muscular.
O Whey Protein isolado é a forma mais pura, contendo cerca de 90% ou mais de proteína em sua composição. Possui todas as vitaminas e mineras do leite, além de todos os aminoácidos essenciais, não essenciais e condicionalmente essenciais.
O Whey Protein hidrolisado possui as cadeias de proteínas quebradas em menores segmentos, os peptídeos, tornando-o mais fácil e rápido de ser digerido, com absorção mais rápida.
Renata alertou que somente uma nutricionista pode realizar as indicações corretas. “É necessário ter cuidado com indicações de personal trainer e comerciantes do ramo. Apesar deles terem um amplo conhecimento, não são capacitados para dosar e calcular de acordo com a individualidade da pessoa. A maioria das pessoas tomam uma quantidade desnecessária de suplemento. Gastam muito dinheiro sem necessidade, porque a proteína tem limitação de absorção sendo no máximo dois gramas de proteína por quilo de peso. Muitas vezes, diminuir as doses pode otimizar o resultado”, contou.
COMERCIALIZAÇÃO – Há quatro anos, houve um ‘boom’ na venda de suplementação, segundo Anderson Panhan, gerente comercial da Nutri Point. De lá pra cá, as vendas se mantiveram, mas é notável o crescimento de adeptos de toda a linha fitness a cada dia. “As pessoas procuram cada vez mais por qualidade de vida. Academia e suplementação se tornaram acessível para toda a população”, disse.
Panham confirmou que o suplemento mais vendido é o Whey Protein. Aqueles que desejam começar uma vida de suplementação desembolsarão de R$ 50 a R$ 250, por embalagem.