Desde as últimas décadas do século que terminou foram muitos os debates por parte dos docentes e discentes no que se refere à aprendizagem. Atualmente, o ensino compartimentado é objeto de críticas, tanto no que diz respeito aos conteúdos ministrados, quanto ao uso de metodologias para a construção do conhecimento.

O Enem já é uma tentativa de se utilizar questões que privilegiam grandes áreas do conhecimento.
Problemas, que envolvem, por exemplo, conteúdos de biografia, química, matemática são propostos para serem analisados.
As mudanças, nos diversos campos, ocorrem em um ritmo crescente e a cada instante surgem novas necessidades e novos desafios. O “progresso” também faz parte do cotidiano da escola. O que se ensina hoje pode estar ultrapassado amanhã.
É, pois, indispensável que o aluno e o professor estejam equipados com estratégias eficientes para lidar com o desconhecido, para enfrentar o novo, com as situações heterogêneas do cotidiano.
Percebe-se a importância do conhecimento ser compreendido como ferramenta de mudança do mundo.
O professor passa a ser compreendido como um mediador que também pesquisa e aprende com seus alunos. Tanto o aluno, quanto o professor compartilham seus processos de aprendizagem, aprendendo um com o outro o saber fazer e o fazer bem.
Fica o desafio: utilizar a pesquisa como ferramenta de suporte de ensino e aprendizagem, no qual o mais importante é aprender a aprender.
E dentro de todo esse processo temos que considerar que: “nada substitui um bom professor”.

*Vice-diretora do Colégio Objetivo de Dracena.