Quando assinou um contrato de 10 lutas com o UFC, no primeiro semestre do ano passado, Anderson Silva recebeu diversos questionamentos em relação à chance real de cumprir o acordo até o fim, tendo em vista sua idade avançada – ele tinha 38 anos na época, e agora está com 39. E não é que, após fazer dois desses combates (duas derrotas para Chris Weidman) e ter o terceiro marcado para o dia 31 de janeiro, contra Nick Diaz, o Spider conseguiu ir além? Durante o congresso de medicina esportiva Rio Sport & Health, realizado no domingo, 26, no Rio de Janeiro, o ex-campeão dos médios (até 84kg) do Ultimate disse que o contrato anterior foi “rasgado” e que assinou um novo acordo, desta vez de 15 lutas:
“Eu tinha mais sete lutas no meu contrato (sem contar com o duelo contra Nick Diaz). Estive com o Lorenzo (Fertitta, dono do UFC) e o Dana (White, presidente) na quinta-feira que passou, e o  contrato foi rasgado. A gente assinou por mais 15 lutas. Para deixá-lo (Dana) maluco, assinei por mais 15 lutas. E para deixar a galera lá em casa maluca também”, contou ao Combate.com.
Anderson Silva esteve presente no UFC Rio 5, no Maracanãzinho, onde foi recebido como lenda pela torcida. Depois de assistir de perto à vitória de José Aldo sobre Chad Mendes, ele foi só elogios ao compatriota:
“O José Aldo é a evolução de tudo o que já teve de atleta brasileiro dentro do UFC. É um cara que a gente tem que aplaudir, tem que tirar o chapéu e sempre estar torcendo por ele. O Aldo é a nossa referência de ídolo e herói no Brasil hoje. No sábado ele mostrou o porquê disso, e por que as pessoas têm que amá-lo e tem que gostar dele, porque representou muito bem o Brasil.”