Domingo, o Brasil deu mais um passo para reafirmar a democracia no país. Toda a nação se moveu em torno da eleição de seu maior mandatário. Num clima de paz, civismo e responsabilidade, os brasileiros ignoraram os excessos de alguns exaltados que confundiam eleições com jogos de futebol e, como algumas torcidas organizadas, queriam implantar a discórdia e a confusão.
Felizmente, o povo deu demonstração de maturidade e cumpriu seu dever cívico, ignorando as calúnias, as difamações e outras baixarias que pessoas com pouca ou nenhuma formação moral desferiam sobre os candidatos.
Como em toda democracia, prevaleceu a vontade da maioria e, como é evidente, não contentou a todos. Aliás, não existe regime político que contente toda gente, nem pode haver. As pessoas são diferentes, têm experiências de vida diferentes, gostos diferentes, interesses diferentes, logo, suas escolhas hão de ser diferentes. Mas, toda democracia segue o comando da maioria. É assim que tem que ser. Apenas nos regimes totalitários mandam as minorias.
Teremos mais quatro anos sob o comando da presidente Dilma que brindou aos brasileiros com sua forma típica de comandar a Nação. O povo, sempre acostumado a ser governado por homens, estranhou a forma feminina de governar.
Enquanto é típico do homem a busca da riqueza, é próprio da mulher buscar o bem estar da família. Já houve época no Brasil em que o PIB (produto interno bruto) era alto, o crescimento alcançava recordes, mas o ministro da Fazenda da época, Delfim Neto, veio a público para dizer, muito a contra-gosto, que “A economia do país ia bem, mas o povo ia mal”. Isso será muito difícil acontecer quando o governante é uma mulher, já que seu objetivo será sempre o bem estar da família.
A presidente Dilma se deparou com problemas externos de grande monta: nossos maiores comparadores estão em dificuldades financeiras e, como é de se esperar, limitaram suas compras. O PIB da China, nosso maior comprador, este ano caiu pela metade. Outro país que compra nossos produtos industrializados é a Argentina, que está muito mal de finanças, à beira de uma moratória. A União Europeia também diminuiu as compras e assim por diante. Para a sorte da nossa pecuária, a Rússia se desentendeu com alguns parceiros e passou a importar a carne brasileira.
Mas, apesar de as nossas exportações terem diminuído, a presidente não deixou, em nenhum momento, que o desemprego aumentasse e o país está hoje com a taxa de 4,9% de desemprego que é a menor de todos os tempos e pode ser considerada situação de pleno emprego. Quem viver na Europa com taxas de desemprego que beiram aos 25% como na Espanha, Grécia, Irlanda, Portugal e adjacências saberá dar valor aos esforços da nossa presidente para que as famílias não passem por privações e possam ter uma vida digna e dar aos seus filhos coisas que até mesmo eles não tiveram.
Os Estados Unidos é o país que tem a maior dívida externa do mundo, mas a maior preocupação deles é sempre preservar um bom nível de vida para seus cidadãos. E eles estão muito corretos. A prioridade tem que ser sempre do ser humano e não da corrida internacional para ver quem está melhor posicionado na luta pelas riquezas.
Assim, teremos mais quatro anos em que, pela filosofia petista, deve-se retirar da miséria o maior contingente possível de pessoas e, pela inclinação feminina e maternal de Dilma, as famílias serão preservadas das agruras do desemprego, da humilhação e do tormento de não poderem prover o sustento de seus filhos. Que Deus a ilumine e mantenha sua integridade física e suas diretrizes.
Até quarta-feira
-Dracena-
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