O Palmeiras reencontrou Barcos, hoje no Grêmio, no empate sem gols do primeiro turno, no dia 1º de junho, no Alfredo Jaconi, em Caxias do Sul. Mas neste sábado, 11, às 21h, ele estará frente a frente com a torcida alviverde, maioria no Pacaembu. Por isso, o goleiro Fernando Prass sabe que o confronto mexe com a ansiedade dos palmeirenses, mas pede equilíbrio para os jogadores não serem afetados por esse clima.
Além de Barcos, o técnico Luiz Felipe Scolari também reencontrará o Verdão pela primeira vez desde 2012. O treinador saiu do clube após o título da Copa do Brasil e com a equipe em má campanha no Brasileiro, que culminou no rebaixamento para a Série B.
“Joguei dez anos no Grêmio, mas faz muito tempo que saí de lá. Então é normal para mim. Os casos de Barcos e Felipão são mais recentes. Não vejo essa ansiedade de reencontro para nós, mas com certeza a torcida vai ter. Isso não dá para esquecer, mas não pode deixar passar para dentro de campo. Quando o Barcos pegar na bola, a torcida vai querer uma chegadinha mais forte (risos), mas não podemos ir para esse lado. Precisamos ter equilíbrio. Esperamos o apoio da torcida em grande número, mas até para isso precisamos saber dosar”, disse Prass.
O atacante saiu do clube criticado, pois disse temer perder visibilidade na seleção argentina atuando no Campeonato Brasileiro da Série B. Desde então, a torcida alviverde faz questão de mencionar e provocar o jogador sempre que o clube tem um atleta convocado para uma seleção, casos de Henrique (hoje no Napoli), Leandro, Valdivia (Chile), Eguren (Uruguai) e outros atletas.