Ganha dos candidatos ao título, perde para quem briga contra o rebaixamento: a alcunha de “Robin Hood’ ficou marcada na campanha do Corinthians no Campeonato Brasileiro até aqui. A 10 rodadas do fim da competição nacional, o técnico Mano Menezes quer que os jogadores esqueçam qualquer tipo de teoria e criem a tão desejada estabilidade para levar a equipe de volta ao G-4 e à sonhada vaga na Taça Libertadores de 2015.
O Corinthians jogará cinco partidas como mandante e cinco como visitante nesta parte final do Brasileirão. Dos cinco em casa, apenas quatro (contra Coritiba, Santos, Grêmio e Criciúma) na Arena Corinthians: a partida contra o Vitória, na próxima quarta-feira, 22, será realizada na Arena Pantanal, em Cuiabá. O Timão ainda pega Internacional, Palmeiras, Bahia, Goiás e Fluminense fora.
Mano acredita que não há bipolaridade no Corinthians, mas sim o fato de que o time ainda não está em condição ideal para brigar por um título. Mesmo despistando sobre a renovação de contrato com o clube, o técnico admite que a reformulação pela qual o Timão passou necessita de mais tempo para ser consolidada – especialmente após a derrota por 4 a 1 para o Atlético-MG e a eliminação na Copa do Brasil
“A primeira teoria era de que contra os mais mal colocados não conseguíamos fazer isso. Na quarta, essa teoria caiu. Uma equipe que oscila como a nossa dá demonstrações que não está pronta para grandes conquistas. Nas horas de reta final isso fica evidente. Em outros jogos não aparece tanto”, analisou.
“Mostrar recuperação não significa chegar em Porto Alegre em vencer. O Internacional que está na segunda colocação, muito mais próximo do líder do que nós, com condições de disputar um título. Há duas semanas passaram por uma situação pior que a nossa, tomaram de cinco da Chapecoense. E essas coisas acontecem. Depois venceram o Fluminense na casa deles. O mais importante é a resposta e o comportamento que vamos dar na tentativa de conquistar algo melhor”, argumentou.