As chuvas que caíram em Dracena nesse ano, atingiram até a manhã de ontem, terça-feira, 1.061 mm e apesar de restar pouco mais de um mês para o final do ano, o índice está bem abaixo do acumulado em 2013, quando foram registrados pela Coordenadoria de Assistência Técnica e Integral (Cati), 1.416,5 mm de chuvas.
De sábado até ontem, 25, segundo a Cati, choveu em Dracena 48 mm. O acumulado do mês de novembro totaliza 170 mm.
Nesse ano até agora, março é o mês com maior registro de chuvas, 174 mm e junho, com apenas 4,5 mm é o mês que choveu menos, seguido de agosto, com 5 mm.
No ano passado, janeiro foi o mês que mais choveu, 275 mm e em seguida, fevereiro, com 233,5 mm, enquanto agosto não choveu, o índice foi de zero mm, já setembro, registrou 95 mm.
A Cati aponta que para o índice pluviométrico de 2014 se equiparar a 2013 são necessários até o final do ano, 355,5 mm, a mais de chuvas.
CONSEQUÊNCIAS – O resultado da queda na quantidade de chuvas em 2014, em Dracena e região, de acordo com a Cati, é de 20% na produção agrícola, hortifrútis, pecuária e fruticultura na região.
Esses reflexos atingem todo o estado de São Paulo, conforme aponta o levantamento da Cati e do Instituto de Economia Agrícola (IPEA), órgãos da Secretaria de Agricultura nos 645 municípios paulistas.
Para o total da área ocupada com os sete principais produtos no plantio das águas, o levantamento indica elevação pouco significativa comparativamente ao ano anterior, totalizando 1,38 milhão de hectares. Do total a ser plantado, a principal cultura em área é a soja que participa com 52,9%, seguido do milho com 34,6% e, na sequência aparecem o amendoim (7%), feijão das águas (3,3%), batata das águas (0,7%) e arroz (1%). 
Os dados referentes à previsão de safra da cana-de-açúcar apontam que a área permanece estável, diferentemente das safras anteriores, quando a área plantada vinha apresentando expansão. Já em relação à produção de 402,6 milhões de toneladas constata-se queda de 9,4% em termos estaduais, influenciada pela produtividade 10,2% menor.
Para o algodão, a expectativa é de redução de 38,2%da área, atingindo 7,2 mil hectares plantado.
Para a cultura do café a seca no primeiro trimestre do ano impôs prejuízos à formação e enchimento dos frutos, ocasionando diminuição da peneira, má formação e das sementes chochas.