O Palmeiras briga rodada a rodada contra o rebaixamento no Brasileirão. Com 39 pontos, na 16ª posição, o time é perseguido de perto pelo Vitória, 17º lugar, com 38 pontos. A duas rodadas do fim da competição, o risco de queda é real. Durante toda a reta final, o goleiro Fernando Prass sempre deixou claro que seria importante não deixar tudo para a última hora. No próximo sábado, 29, o Verdão faz novo jogo decisivo contra o Internacional, às 19h30, no Beira-Rio, em Porto Alegre. Se não vencer corre risco de ir para a última rodada dentro do Z-4.
“O sentimento é de frustração por lutar por um objetivo ruim em um clube como o Palmeiras. É horrível enfrentar essa situação”, disse.
Segundo Prass, todos têm parcela de culpa pelo momento do Palmeiras. No ano do centenário, o time caiu na semifinal do Paulistão, diante do Ituano, foi eliminado nas oitavas de final da Copa do Brasil, pelo Atlético-MG, na Copa do Brasil, e segue na luta contra a queda no Brasileirão.
“Jogadores, treinador e dirigentes, obviamente, são responsáveis. Treinador e dirigentes porque fizeram o planejamento e a montagem do grupo. Por isso, eles são os que mais cobram os jogadores, que são subordinados. Afinal, são os patrões numa escala de hierarquia. A responsabilidade deles é grande, assim como a nossa”, afirmou.
Prass, por fim, prefere se apegar aos pontos positivos na reta final do Brasileiro. O goleiro lembra que o Verdão leva vantagem sobre o time baiano no número de vitórias (11 a 10). O Vitória pega o Flamengo, na Arena da Amazônia, e encerra a participação diante do Santos, no Barradão. O Palmeiras pega o Atlético-PR, na Arena, na última rodada.