O goleiro Rogério Ceni está a poucos jogos de encerrar a carreira como jogador de futebol. Aos 41 anos, o atleta se prepara para uma sequência de três partidas fora de casa, por Campeonato Brasileiro e Copa Sul-Americana: contra Criciúma, Emelec e Vitória. Questionado se terá plenas condições para atuar em todas, ele brincou: não atingirá mais o estado ideal, mas tentará compensar de outras formas para ajudar o elenco.
“100% nunca mais na vida, mas estarei sempre com desejo de estar jogando e com o intuito de, o que faltar na parte física, ter na parte emocional e psicológica para tentar ajudar todos e sairmos vencedores”, resumiu o goleiro.
O Tricolor enfrenta o Criciúma neste domingo, 2, às 17h (horário de Brasília). Na segunda, já embarca para o Equador, onde dois dias depois faz a partida de volta das quartas de final da Copa Sul-Americana, contra o Emelec, em Guayaquil. No domingo seguinte, dia 9, mais uma partida longe da capital paulista, diante do Vitória, em Salvador. Uma rotina desgastante e que já preocupa tanto os jogadores quanto a comissão técnica.
Embora admita o próprio desgaste, Rogério Ceni alertou para o cansaço ainda maior dos jogadores de linha, com tantas partidas em um curto período de tempo. Entre três viagens e 270 minutos jogados, o Tricolor terá de administrar a parte física para aguentar a maratona.
“É hotel, aeroporto, e a viagem para o Equador é mais longa. Mas é uma mistura de desgaste, prazer de jogar e chance de vencer. Para quem é goleiro, um pouco menos”, completou o goleiro.
Vice-líder do Campeonato Brasileiro, com 56 pontos, o São Paulo está a cinco do líder Cruzeiro. Ao mesmo tempo em que sonha com o título nacional, o Tricolor tenta o bi da Sul-Americana: venceu o jogo de ida, no Morumbi, por 4 a 2. O time agora pode até perder por um gol de diferença.