O Tiro de Guerra de Adamantina passa a ter um novo chefe de instrução para o biênio 2015 e 2016. Quem assume os trabalhos no lugar do tenente Cassuriaga é o 1º sargento Paulo Renato Mena Rodrigues.
O tenente que foi chefe de instrução do TG por dois anos, se despede de Adamantina para trabalhar no comando do quartel da 6ª região militar, em Salvador (BA).
A passagem de função ocorre hoje, 15, mas o novo chefe de instrução conta que está em Adamantina desde a semana passada para conhecer a cidade, autoridades e para se inteirar junto ao tenente Cassuriaga sobre o trabalho desenvolvido no município. “Já fiz visitas a Prefeitura, Corpo de Bombeiros, Polícia, para manter um bom relacionamento com todos”, disse o sargento.
Aos 25 anos de carreira, o sargento Mena falou um pouco sobre seu currículo. Antes de Adamantina, ele estava no 4º Esquadrão de Cavalaria Mecanizada, em Santos Dumont (MG); se formou sargento em 1995 pelo ESA (Escola de Sargentos das Armas), de Três Corações (MG) e possui curso de aperfeiçoamento de sargentos, estágio básico de montanhismo, entre outros cursos.
Por coincidência ele é conterrâneo do ex-chefe de instrução, tenente Cassuriaga; ambos são naturais do estado do Rio Grande do Sul, sargento Mena nasceu em Santa Ana do Livramento. Ele revelou que conheceu Cassuriaga na década de 1980, quando ainda era soldado.
Segundo ele, sua vinda para Adamantina foi uma indicação do ex-chefe de instrução que falou bem de Adamantina. “A cidade é cativante, pois além de bonita é muito tranquila e acolhedora. Adamantina foi minha primeira opção”, disse.
O sargento é casado com Fernanda Moreno Rodrigues com quem tem duas filhas, Maria Fernanda e Luiza Helena.
Esta é a primeira vez que ele assume um Tiro de Guerra. “Este sempre foi meu objetivo. Assumir um TG já era algo que eu já planejava há algum tempo. Para ele, o Tiro de Guerra é um patrimônio da cidade. “Aqui vou instruir os atiradores a ser cidadãos acima de tudo. Para isso, é preciso trabalhar 70% para que sejam cidadãos e 30% militar, isto é, não adianta ensiná-los a rastejar, por exemplo, se eles não souberem cantar o hino”, explicou.
“Essa será uma oportunidade única de fortalecer o civismo. Isso é muito importante, por que antes de ser um militar, somos cidadãos com direitos e deveres iguais, eu diria até com mais deveres.”, finaliza.