Outro leitor da coluna solicita espaço para criticar a péssima conservação das margens da Comandante João Ribeiro de Barros, recentemente recuperada (sic). O assinante pontua que enviou correio eletrônico ao DER-12 e que a assessoria de comunicação daquele organismo informou – inclusive com fotos – que a manutenção se realiza. “No entanto, isso não é verdade, pois não constatamos referida manutenção, mas sim várias placas encobertas pela vegetação e a falta de sinalização, indicando a velocidade, proximidades do radar de Parapuã”.
Falta de vontade política?
E finaliza o leitor: “Tudo bem diferente da região de Marília onde sempre vejo máquinas roçando o mato alto dos acostamentos. Quem viaja observa bem isso, claro, não podemos comparar com estradas com pedágio, mas bem que o poder público poderia dar mais atenção. Sem comentar, é claro, que a tão esperada duplicação de Panorama até Iacri só foi um sonho”.
Vai sentir no bolso
Ontem, esta folha noticiou que, a partir de março, a Gol desativa os voos que saem de Presidente Prudente para o aeroporto de Congonhas ou vice-versa. A medida unilateral da companhia aérea vai prejudicar os passageiros da região que só terão como opção Cumbica, em Guarulhos. Além de ser mais longe, os taxistas de Cumbica não sentem o mínimo remorso em cobrar até R$ 150 por uma corrida ao centro de São Paulo. Quem já se utilizou do referido traslado faz coro com a coluna.
A bola da vez
Depois dos problemas enfrentados pelo pároco de Adamantina, no final do ano passado, agora é o padre Max Pelarin Neto que encara a ira de vereadores de Pereira Barreto. Durante as missas, o sacerdote condena alguns edis que estão às voltas com a justiça, em virtude de funcionários fantasmas, descobertos na câmara. Enquanto os acusados foram pedir ajuda ao bispo da diocese de Jales, padre Max tem o respaldo de grande parte da população.
O que interessa é arrecadar
No começo da semana, a Proteste Associação de Consumidores classificou de “dinheiro jogado fora” a obrigatoriedade da troca de extintores veiculares do tipo BC pelo ABC que age numa gama maior de incêndios. Isso porque a medida do Conselho Nacional de Trânsito (Contran) não prevê qualquer tipo de treinamento de motoristas para o uso correto do equipamento de segurança. A Proteste comparou a medida com a antiga imposição (já revogada) de cada carro possuir um kit de primeiros socorros – no entanto, os motoristas não precisavam aprender como socorrer eventuais vítimas de acidentes.
Bilhete azul
O ano mal começou e o setor automobilístico já demitiu mais de mil trabalhadores, segundo o sindicato dos metalúrgicos do ABC. Nas contas dos sindicalistas, 800 foram dispensados na Volkswagen e outros 244 na Mercedes. Na unidade da Volks, os trabalhadores decidiram entrar em greve por tempo indeterminado até a revisão das demissões, sob o argumento de que a empresa está descumprindo acordo firmado em 2012 que previa a estabilidade dos funcionários até 2016.
Não gostou da comparação
Um amigo nosso conta que esteve na capital e se se alojou num hotel perto da avenida Paulista. Como era sábado, o restaurante oferecia uma boia especial e um grande cartaz estampava: “O prato do dia é feijoada cujo principal ingrediente é você” Um hóspede não gostou dos termos, chamou o gerente e reclamou: – Ô meu, por acaso você está me chamando de porco?
Assaltante trapalhão
Aproveitando o vendaval de terça-feira à noite, Anderson Rossetti, 19 anos, atacou a motorista de um Fox, em Bauru. A mulher de 58 anos reagiu, tentando recuperar R$ 1,5 mil que lhe foram surrupiados. Ao tentar se desvencilhar da vítima, Anderson deixou o cair o dinheiro que foi levado pela enxurrada para o bueiro mais próximo.