O UFC fecha o ano de 2014 no vermelho , mas já tem pronta a receita para aumentar a venda de pay per views e dar a volta por cima. O problema, porém, é que um rival começa a incomodar e, ao menos nos bastidores, já ameaça jogar mais problemas nas fórmulas e nas contas de Dana White e dos irmãos Fertititta.
A premissa do UFC é básica: o ano de 2014 foi ruim porque os nomes que mais vendem pacotes estavam de fora. Como resolver isso? Simples! Basta trazer os grandes astros de volta.
Nos últimos anos, o Ultimate se baseou em três grandes nomes: Georges St. Pierre, Anderson Silva e Brock Lesnar. Um deles tem o retorno certo. O brasileiro, que passou 2014 inteiro se recuperando da perna quebrada na revanche contra Chris Weidman já tem luta marcada para o dia 31 de janeiro contra Nick Diaz e provavelmente entrará em ação já no meio do ano mais uma vez – ele é um dos técnicos do TUF Brasil 4, o reality show do UFC, e deve estrelar o card da decisão.
Anderson vendeu mais de 7 milhões de pacotes de pay per view em 14 lutas no UFC, uma média superior a meio milhão por apariação – e é um dos únicos a vende mais de 1 milhão em uma luta, na revanche contra Weidman.
Mas, apesar de tudo, os números do brasileiro são quase que insignificantes perto da grande aposta do UFC para 2015. O problema é que já tem gente de olho no gigante albino de 1,91m de altura e que sempre luta perto do limite máximo de 120kg.
Brock Lesnar é um fenômeno. Se não dentro do octógono, fora dele. O ex-campeão dos pesos pesados vendeu mais de um milhão de pacotes e nada menos que três lutas no UFC. Em sete aparições, vendeu mais de 6 milhões em pay per view, uma média superior a 900 mil por eventos.
Não à toa que o UFC faz de tudo para tê-lo de volta. E parecia muito próximo disso quando o WWE, que tem contrato com Lesnar, disse que o liberaria. Mas um concorrente promete pintar na disputa com muito dinheiro para acabar com o final feliz de Dana White e cia.
“Não há nenhum lutador no planeta que não possamos pagar ou ter acesso. Ainda não houve nenhuma conversa séria com Lesnar, mas quando o momento dessa conversa chegar, estaremos lá”, disse Scott Coker, o chefão do Bellator, único evento que ainda sonha em competir em números com o UFC.